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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

O peso do fator LDU

O Grêmio sabe o que terá pela frente. A LDU de Quito não é mais aquela que amedrontou os sulamericanos a quatro anos atrás. A geração de Cevallos; Calle, Jairo Campos, Norberto Araujo e Calderón; Vera e Urrutia; Guerrón, Damián Manso e Bolaños; Claudio Bieler, a geração campeã da América em 2008 e da Sulamericana com a mesma base em 2009 está cada vez mais no passado. Apesar de alguns ainda estarem la, vem sendo superada, inclusive em campeonatos locais,  e essa mesma geração estás sendo totalmente reformulada para o ano que vem. A derrota no play-off de classificação para a Libertadores para o rival Emelec doeu no time de Quito.

Claudio Bieler ídolo da torcida, que foi trazido de volta para o lugar do artilheiro Barcos quando esse foi para o Palmeiras, foi para os Estados Unidos jogar no Sporting Kansas, Pabli Vitti e Ariel Nahuelpan que foram contratados para serem as referências do time pouco agradaram e estão tendo seus contratos revistos, com Vitti inclusive já estando na Argentina para ficar por lá esse ano. E junto a isso um pacote com 13 novos jogadores já foi contratado.

A grande maioria diga-se a verdade pouco conhecidos, Roman - vindo do Palmeiras - foi mal no time brasileiro, e era banco no River Plate quando foi contratado, chegou - o ex-Universidad do Chile o volante/zagueiro Ezequiel Morante e o zagueiro/lateral argentino Ignacio Canuto com passagem pelo Figueirense são os mais conhecidos. Mas isso não diz em nada a sua qualidade. No mais muitos jovens jogadores do futebol equatoriano mesmo como o lateral e meia Johao Montaño de 18 anos apenas e que não participara do Sulamericano Sub-20 por causa da Libertadores e do rápido e experiente meia atacante Carlos Garces que vieram do Deportivo Quito e do Manta FC respectivamente.

O grupo vai se completando com, jovens promessas do futebol equatoriano da própria LDU: O atacante José Cevallos - filho do lendário goleiro campeão da Libertadores e da Sulamericana - e o rápido ponta Johao Plata, e os volante Jose Gutierrez e Sandro Rojas são jogadores que amadureceram na última temporada e também prometem ter mais espaço na Liga neste ano.

O time-base para a Libertadores deve ser Dominguez; De La Cruz, Morante, Araujo e Calderon (Canuto); Urrutia, Echeverría, Édson Méndez e Montaño (Carlos Garces); Cevallos (Plata) e Ariel Nahuelpan.

Tendo isso em mente a LDU assusta muito menos do que já assustou em outros tempos. A direção gremista sabe disso e vai sem pressa ao mercado por ter a convicção de que depende apenas de si para se classificar.

O maior medo - e isso passam as entrevistas - é a altitude de Quito, já que historicamente clubes equatorianos sempre a usam bem e conseguem fazer o resultado lá dentro, por isso o cuidado em ter uma preparação minuciosa com o deslocamento e a adaptação.

Acho que o Grêmio precisa fechar o grupo de uma vez, muitos clubes estão no mercado e investindo e o Grêmio está correndo o risco de ficar para trás e ter que investir menos mas não nos melhores jogadores. Situações como a do volante Souza, peça de sustentação da equipe de Luxemburgo tem que ser rapidamente resolvidas, a contratação de pelo menos dois zagueiros tem de ser concluída - a zaga para o confronto até o momento é Saimon e Vilson, com Gerson no banco - e os diferenciais prometidos por Koff ou chegam de uma vez ou ficará comprovado o 'politiquismo' dele em só fazer promessas para se reeleger.

A inércia do tricolor é irritante e mesmo a LDU sendo uma equipe praticamente nova, Ernesto Bauza, seu treinador, é um hábil estrategista, e montará um time que se preocupará em dar o bote certo no cansaço de inicio de ano do time de Luxemburgo, ainda meio desmontado pela pré-temporada.

O Grêmio só perde para si mesmo essa etapa na Libertadores, o time da LDU passa longe de assustar. Mas Koff e sua diretoria estão fazendo de tudo para a fase inicial da Libertadores ser um sufoco desnecessário.

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