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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Agora está tão perto!

Chegaram os mata-matas da Série C. Em algum momento deveria ter sido mais simples, mas ai não seria algo digno do Brasil. Pra quem passou pelo sofrimento do ano passado contra o Brasiliense, nos pênaltis, no calor, no sufoco, que quase infartou, esse ano não ia deixar por menos, e o que parece é que vai ser uma batalha para muito inglória, mas tenho certeza que podemos supera-lá.

Pra preocupar ainda mais, fui ver Fortaleza, o adversário das quartas, versus Águia de Marabá, rebaixado mas com campanha melhor que a do Caxias, por exemplo, e foi um massacre, 4x1 podendo ser mais que não seria nenhum exagero. Aliás, o time cearense é o dono da melhor campanha da Série C, tem o melhor ataque - junto do nosso - e uma das melhores defesas. Mas tem contra si a sina dos últimos três anos de ter batido na trave em todos eles, e sempre chegando com esse tipo de campanha.

O Bento Freitas vai tremer, pois tem que ter 8 mil lá dentro e 10 mil lá fora pra pressionar o time cearense. Tem que ter festa pela classificação para esse jogo durante um dia inteiro, tem que ter apoio incondicional de todos - dirigentes, torcedores, jogadores, e principalmente imprensa, essa um capítulo a parte - tem que fazer desse um momento histórico para um time do sul do nosso Estado.

Citei a imprensa pois nos últimos dias vem se agravando o clima hostil dela com o treinador Zimmermman, há quem sempre foi um personagem de difícil temperamento no cenário do futebol de Pelotas. Mas agora é hora de deixar isso de lado, pois é a possibilidade de uma visibilidade futebolística que a cidade nunca teve, é a possibilidade de um torneio que vai garantir inclusive um aumento muito significativo de verbas para melhorar uma estrutura que ainda é muito deficitária, que com esforços de alguns abnegados ela vem melhorando, e que esse aumento, caso chegue tem que ser bem usado e apoiado, e não tornar um clima de guerra e apenas de se apontar os erros do caminho, pois neste mesmo caminho se teve muito mais acertos. É hora de pensar apenas neles.

O que tem que ficar para história é o conto do time que chegou a última rodada e que ficou muito tenso pois teve que esperar os dois minutos mais angustiantes do ano ouvindo o Juventude e torcendo como um louco para ele não fazer mais gols, e com toda essa torcida ele não fez, e agora chegou no momento decisivo do ano, o momento onde em Maio parecia apenas sonho, mas agora é real para nós.

Vamos Xavante, agora mais do que nunca, rumo a Série B!

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

A proposta de Claúdio Montanelli, e a minha proposta.

Claúdio Montanelli é um folclórico dirigente Xavante, já tendo feito de quase tudo dentro do GE Brasil – inclusive uma passagem como treinador, e acreditem com vitória no seu único jogo – e ontem foi a assembleia a convite de Afonso Hamm, presidente da casa, traçar uma proposta de calendário para o futebol brasileiro.

Na concepção de Montanelli, as séries A e B continuariam como hoje são, a principal mudança seria em ampliar a série C para 20 clubes onde todos jogariam contra todos em turno e returno, tornando-a igual as série acima. Formando uma Série D com 20 clubes em dois grupos regionalizados e uma série E com 40, essa sim nos moldes da série D atual.

Creio que com a estrutura atual a série C já poderia ser feita por pontos corridos e, com isso, ampliando o leque de equipes que jogam um calendário realmente cheio no ano inteiro. Dando chances de mais jogos em casa, com mais renda entrando e não fazendo equipes tradicionais em sua região ficarem a minguá boa parte do ano como Portuguesa-SP, Guarani-SP, Madureira-RJ, Fortaleza-CE, América-RN e Vila Nova-GO, ou equipes emergentes como Juventude-RS, Brasil de Pelotas-RS, Londrina-PR, Tupi-MG, Salgueiro-PE, Cuiabá-MT, entre outros que investem cada vez mais na formação de uma identidade nacional, e ampliação do nome na região que ocupam no seu Estado.

Eu particularmente discordo quanto a série D. Acredito que a competição se tornaria ideal com 48 times divididos em 4 chaves com doze equipes, onde 4 iriam aos mata-matas e as três últimas seriam rebaixadas, dando rotatividade de clubes média e fazendo os clubes tenham 22 datas para jogarem nacionalmente, assim sendo, 11 jogos em casa para fazer renda, por uma competição de bom alcance. E daí sim fazer uma série E onde teríamos 12 equipes sendo premiadas com o acesso, e sempre de formas regionalizadas, ou seja, subir seis equipes da região sul/sudeste, e outras 6 do norte/nordeste/centro-oeste.

Isso faria que todas as regiões tivessem identidade nacional, e não apenas dentro de seu Estado. Jogar uma série E com um time bem organizado e dentro de sua realidade poderia ainda assim conseguir o acesso e não faria apenas equipes que gastem um horror e consigam um sucesso momentâneo que teriam esse privilégio.

A CBF ganha muito dinheiro nas costas dos clubes brasileiros, e olha que essa nem é uma proposta do Bom Senso onde coloca a série E com 500 clubes com a CBF apoiando todos. Acredito que a forma como é feito hoje com as Série D pode ser feita com a E também nesse formato e a CBF ainda assim continuaria ganhando as fortunas que ganha hoje.


Claro isso tudo passa por enxugar os estaduais, fortalecer os nacionais, mas isso é assunto para outro post...