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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

A proposta de Claúdio Montanelli, e a minha proposta.

Claúdio Montanelli é um folclórico dirigente Xavante, já tendo feito de quase tudo dentro do GE Brasil – inclusive uma passagem como treinador, e acreditem com vitória no seu único jogo – e ontem foi a assembleia a convite de Afonso Hamm, presidente da casa, traçar uma proposta de calendário para o futebol brasileiro.

Na concepção de Montanelli, as séries A e B continuariam como hoje são, a principal mudança seria em ampliar a série C para 20 clubes onde todos jogariam contra todos em turno e returno, tornando-a igual as série acima. Formando uma Série D com 20 clubes em dois grupos regionalizados e uma série E com 40, essa sim nos moldes da série D atual.

Creio que com a estrutura atual a série C já poderia ser feita por pontos corridos e, com isso, ampliando o leque de equipes que jogam um calendário realmente cheio no ano inteiro. Dando chances de mais jogos em casa, com mais renda entrando e não fazendo equipes tradicionais em sua região ficarem a minguá boa parte do ano como Portuguesa-SP, Guarani-SP, Madureira-RJ, Fortaleza-CE, América-RN e Vila Nova-GO, ou equipes emergentes como Juventude-RS, Brasil de Pelotas-RS, Londrina-PR, Tupi-MG, Salgueiro-PE, Cuiabá-MT, entre outros que investem cada vez mais na formação de uma identidade nacional, e ampliação do nome na região que ocupam no seu Estado.

Eu particularmente discordo quanto a série D. Acredito que a competição se tornaria ideal com 48 times divididos em 4 chaves com doze equipes, onde 4 iriam aos mata-matas e as três últimas seriam rebaixadas, dando rotatividade de clubes média e fazendo os clubes tenham 22 datas para jogarem nacionalmente, assim sendo, 11 jogos em casa para fazer renda, por uma competição de bom alcance. E daí sim fazer uma série E onde teríamos 12 equipes sendo premiadas com o acesso, e sempre de formas regionalizadas, ou seja, subir seis equipes da região sul/sudeste, e outras 6 do norte/nordeste/centro-oeste.

Isso faria que todas as regiões tivessem identidade nacional, e não apenas dentro de seu Estado. Jogar uma série E com um time bem organizado e dentro de sua realidade poderia ainda assim conseguir o acesso e não faria apenas equipes que gastem um horror e consigam um sucesso momentâneo que teriam esse privilégio.

A CBF ganha muito dinheiro nas costas dos clubes brasileiros, e olha que essa nem é uma proposta do Bom Senso onde coloca a série E com 500 clubes com a CBF apoiando todos. Acredito que a forma como é feito hoje com as Série D pode ser feita com a E também nesse formato e a CBF ainda assim continuaria ganhando as fortunas que ganha hoje.


Claro isso tudo passa por enxugar os estaduais, fortalecer os nacionais, mas isso é assunto para outro post...

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