Acho Abel Braga um ótimo treinador, de conceitos interessantes na montagem de times, e claro além de ser um dos maiores vencedores do nosso futebol, mas a insistências dele com algumas peças no Inter é de deixar qualquer um com cabelo em pé.
Não consigo entender a teimosia com Williams, atleta que já dividiu o grupo, e que não consegue acertar passe de um metro. Ontem por ele o Inter tinha tomado mais uns dois de tantas bolas que entregou pro Ceará na frente da área, não achou Nikão em campo em nenhum momento do jogo, além de fazer um pênalti bisonho no meia-atacante cearense. É fraco, sempre foi fraco, mas tem o apreço do treinador colorado ainda que ninguém consiga entender.
Paulão é outro que deixa muito a desejar. Ernando pede passagem faz tempo mas quase não ganha chances. Se Magno Alves e Bill deixam ele perdido na defesa imaginem ataques mais fortes. O Inter vem na sina de ganhar dos fracos e perdendo para os fortes, o problema que ontem o Ceará é apenas o líder da Série B, como justificar um tropeço destes.
A insistência de Abel com algumas peças vem prejudicando a defesa colorada. Com jogadores fracos no miolo fica difícil cobrar algo de veteranos como Dida e Juan, ale´m de sobrecarregar os jogadores da armação como Alex e D'alessandro, a esperança é que a volte de Aránguiz disfarce os problemas com sua velocidade, mas não se pode deixar de ver que enquanto a defesa errar como vem errando o time colorado vai estar sempre a mercê de jogos como o de ontem, atacando sem conseguir levar perigo e cada vez que é atacado é um sufoco para se livrar do perigo.
quinta-feira, 31 de julho de 2014
E a Libertadores conhece seus finalistas.
San Lorenzo e Nacional do Paraguai vão pela primeira vez a uma final de Libertadores. No caso do San Lorenzo acabando com a mística de ser o único dos grandes do país que lá nunca tinha estado, no caso do Nacional algo impensável para um clube modestíssimo de Assunção sonhar com uma final da maior competição das Américas.
O San Lorenzo mesmo perdendo o jovem Angel Correa chega como grande favorito a conquistar o título, mais pela força da tradição do que necessariamente pela campanha. O time já esteve tantas vezes a beira do abismo nos últimos dois anos - e nessa própria Libertadores - que a reviravolta que o time do Papa deu é de não deixar dúvidas da força do clube. Liderados pro Leandro Romagnoli, mas com ótimos valores como Ignácio Piatti, Mercier e o ótimo lateral Más, o clube tem no equilíbrio talvez a sua maior virtude, time que sofre poucos riscos mas com bom poder ofensivo.
O Nacional de boas revelações na Libertadores, mostrando que o horizonte do futebol paraguaio pode ser muito melhor que a última geração, tem nos contra-golpes sua grande arma, o ótimo meia-atacante Brian Montenegro é o condutor na armação de jogadas e a intensa movimentação de Freddy Bareiro abrindo espaços fazem do time paraguaio um perigo se atacá-los sem ter uma defesa bem armada.
O jogo vai ser daqueles com cara de Libertadores, os dois times fechando todos os espaços e não deixando os outros respirarem, dois times muito bem armados taticamente e com sistemas de marcação fortíssimos, onde por ter mais destaques individuais aposto minhas fichas no San Lorenzo, mas essa Libertadores já mostrou que não dá para se duvidar do Nacional Querido.
O San Lorenzo mesmo perdendo o jovem Angel Correa chega como grande favorito a conquistar o título, mais pela força da tradição do que necessariamente pela campanha. O time já esteve tantas vezes a beira do abismo nos últimos dois anos - e nessa própria Libertadores - que a reviravolta que o time do Papa deu é de não deixar dúvidas da força do clube. Liderados pro Leandro Romagnoli, mas com ótimos valores como Ignácio Piatti, Mercier e o ótimo lateral Más, o clube tem no equilíbrio talvez a sua maior virtude, time que sofre poucos riscos mas com bom poder ofensivo.O jogo vai ser daqueles com cara de Libertadores, os dois times fechando todos os espaços e não deixando os outros respirarem, dois times muito bem armados taticamente e com sistemas de marcação fortíssimos, onde por ter mais destaques individuais aposto minhas fichas no San Lorenzo, mas essa Libertadores já mostrou que não dá para se duvidar do Nacional Querido.
quarta-feira, 30 de julho de 2014
A volta de Felipão.
Há coisas nessas vidas que não consigo entender. Não acho Felipão tão ruim quanto os não gremistas hoje acham, e muito menos ele tão bom quanto uma parcela dos gremistas hoje acha também, apenas acho que Felipão já foi um grande treinador sim, dos melhores do mundo talvez, e com certeza um dos melhores da histórias do futebol brasileiro, mas não consigo enxergar ele fazendo história novamente no Grêmio, ele com saco para lidar com a imprensa gaúcha todos os dias, por mais que tenha grandes aliados nela, e com disposição pra ser 'aquele' Felipão.
Na seleção ele já andava dando sinais desse cansaço, com poucos treinos, e forma de montar seus times bem trancadas, e fora o lado psicológico de querer mostrar que o 7x1 foi erro - quando não foi, o certo era ter sido pelo menos mais de 10 - se perder dois jogos seguidos em um mês vai estar brigando com toda a imprensa e provavelmente depois de estar no meio da tabela, irá embora ou ficará cambaleando até o ano que vem.
O problema do Grêmio não é tomar muitos gols - se pegar o histórico não me veem a memória outro jogo que o time tenha sofrido três gols nesse campeonato - e sim fazer poucos, ou como vi ontem no facebook, é jogar por uma bola mas na hora de fazer essa uma bola os atacantes errarem, aí o problema passa a não ser mais do treinador e sim de quem está lá para fazer os gols, nunca foi problema de treinador as más fases de Luan e Barcos, o nível bem limitado de Lucas Coelho, ou o fato de Dudu não conseguir chutar uma bola com direção, isso é consequência de elenco mal montado e com sérias limitações, não é treinador e não será Felipão que vai modificar isso, agora vindo boas contratações como foi Giuliano, aí a estória muda um pouco, mas é algo que acho pouco provável.
Os últimos atos de Felipão no Palmeiras não foi o de ganhar a Copa do Brasil, mas sim o de deixá-lo na zona de rebaixamento, na seleção não foi a vitória da sem importância na Copa das Confederações mas sim o de tomar dez gols em dois jogos eliminatórios seguidos em uma Copa do Mundo, que no Grêmio ele consiga render mais e que seus dias sejam menos nublados, pois pra aturar um Felipão dos últimos tempos de seleção vai ter que se ter uma paciência absurda.
Na seleção ele já andava dando sinais desse cansaço, com poucos treinos, e forma de montar seus times bem trancadas, e fora o lado psicológico de querer mostrar que o 7x1 foi erro - quando não foi, o certo era ter sido pelo menos mais de 10 - se perder dois jogos seguidos em um mês vai estar brigando com toda a imprensa e provavelmente depois de estar no meio da tabela, irá embora ou ficará cambaleando até o ano que vem.
O problema do Grêmio não é tomar muitos gols - se pegar o histórico não me veem a memória outro jogo que o time tenha sofrido três gols nesse campeonato - e sim fazer poucos, ou como vi ontem no facebook, é jogar por uma bola mas na hora de fazer essa uma bola os atacantes errarem, aí o problema passa a não ser mais do treinador e sim de quem está lá para fazer os gols, nunca foi problema de treinador as más fases de Luan e Barcos, o nível bem limitado de Lucas Coelho, ou o fato de Dudu não conseguir chutar uma bola com direção, isso é consequência de elenco mal montado e com sérias limitações, não é treinador e não será Felipão que vai modificar isso, agora vindo boas contratações como foi Giuliano, aí a estória muda um pouco, mas é algo que acho pouco provável.
Os últimos atos de Felipão no Palmeiras não foi o de ganhar a Copa do Brasil, mas sim o de deixá-lo na zona de rebaixamento, na seleção não foi a vitória da sem importância na Copa das Confederações mas sim o de tomar dez gols em dois jogos eliminatórios seguidos em uma Copa do Mundo, que no Grêmio ele consiga render mais e que seus dias sejam menos nublados, pois pra aturar um Felipão dos últimos tempos de seleção vai ter que se ter uma paciência absurda.
terça-feira, 29 de julho de 2014
Maluco futebol: Com futebol no meio da guerra, Palestina vem se tornando a seleção mais promissora na Ásia.
O atual momento de guerra declarada entre Hamaz e Israel com milhares de vítimas - principalmente civis palestinos - nos dois lados contrasta com o feito do selecionado Palestino nos últimos tempos: A equipe ganhou Challenge Cup a dois meses atrás - uma espécie de Copa da Ásia da segunda divisão de países que não conseguiram a classificação pelas eliminatórias - e garantiu-se na competição que irá ocorrer na Austrália no ano que vem, mais precisamente em Janeiro.
A seleção nacional que jogou muitos dos seus jogos no Afeganistão por conta da FIFA não permitir que seus jogos fossem no conturbado território da Faixa de Gaza, conseguiu a maior subida em único mês no ranking da FIFA pulando nada a menos que 71 posições, ocupando hoje a posição de número 84 - 10º no continente asisático, próximo da outrora poderosa seleção Saudita - levando-se em conta que o futebol local passou a se organizar apenas a partir de 1998 - sendo aceito pela FIFA em 2000 - os resultados começam a aparecer com certo rapidez.
O resultado histórico conquistado com uma vitória contra o selecionado do Afeganistão colocou a Palestina no grupo D da Copa da Ásia e estreando contra a tradicional seleção Japonesa - quem sabe com Titi no comando - e ainda medirá forças com os também árabes Iraque e Jordânia, num dos grupos mais encardidos da competição.
Com uma base de jogadores do futebol local, mas com jogadores atuando em ligas como Suécia, Canadá, Iraque, e Jordânia a seleção agora começa uma busca - comum em todo o mundo - de jogadores filhos de Palestinos que possam integrar e fortalecer a seleção, já que em países como o Chile são históricamente grandes refúgios para pessoas que fogem da guerra na Palestina e lá podem achar jogadores que se houver o interesse possam dar ainda um salto maior de qualidade para a promissora seleção do Oriente Médio.
Abaixo a lista de convocados para a histórica vitória sobre o Afeganistão que valeu a vaga para a Copa da Ásia em 2015, e abaixo um trailler do ótimo documentário "Sobre futebol e Barreiras" que mostra bem o cotidiano de guerra que vive o povo da Palestina mas ainda como a espaço para o futebol quebrar um pouco a barreira entre Israel e Palestina, vale a pena ser visto.
E aqui vai o link do trailler.
A seleção nacional que jogou muitos dos seus jogos no Afeganistão por conta da FIFA não permitir que seus jogos fossem no conturbado território da Faixa de Gaza, conseguiu a maior subida em único mês no ranking da FIFA pulando nada a menos que 71 posições, ocupando hoje a posição de número 84 - 10º no continente asisático, próximo da outrora poderosa seleção Saudita - levando-se em conta que o futebol local passou a se organizar apenas a partir de 1998 - sendo aceito pela FIFA em 2000 - os resultados começam a aparecer com certo rapidez.
O resultado histórico conquistado com uma vitória contra o selecionado do Afeganistão colocou a Palestina no grupo D da Copa da Ásia e estreando contra a tradicional seleção Japonesa - quem sabe com Titi no comando - e ainda medirá forças com os também árabes Iraque e Jordânia, num dos grupos mais encardidos da competição.
Com uma base de jogadores do futebol local, mas com jogadores atuando em ligas como Suécia, Canadá, Iraque, e Jordânia a seleção agora começa uma busca - comum em todo o mundo - de jogadores filhos de Palestinos que possam integrar e fortalecer a seleção, já que em países como o Chile são históricamente grandes refúgios para pessoas que fogem da guerra na Palestina e lá podem achar jogadores que se houver o interesse possam dar ainda um salto maior de qualidade para a promissora seleção do Oriente Médio.
Abaixo a lista de convocados para a histórica vitória sobre o Afeganistão que valeu a vaga para a Copa da Ásia em 2015, e abaixo um trailler do ótimo documentário "Sobre futebol e Barreiras" que mostra bem o cotidiano de guerra que vive o povo da Palestina mas ainda como a espaço para o futebol quebrar um pouco a barreira entre Israel e Palestina, vale a pena ser visto.
E aqui vai o link do trailler.
segunda-feira, 28 de julho de 2014
Sem muita explicação.
A demissão de Enderson Moreira ao final do jogo de ontem soou como algo sem muita lógica para mim, ainda mais depois de ouvir a coletiva de Fábio Koff após o jogo, onde exaltou virtudes e qualidades de Enderson, e ficou aquela estranha sensação do "se era assim porquê demitiu?"
O Grêmio teve bons momentos nessa temporada, a vitória em casa contra o Nacional de Medellín foi talvez o ápice de Enderson no comando do time, depois disso, o Grêmio vendeu o lateral-esquerdo no meio da Libertadores, Luan foi pra seleção sub-20, muitos machucados, e o time foi se descaracterizando, até chegar o fatídico Gre-Nal de Caxias, onde foi sapecado por 4x1 pelo maior rival, talvez aí um divisor de águas.
Digo talvez, pois se a confiança no treinador não era grande, que havia a possibilidade de logo demití-lo, por que não fazer isso na parada para a Copa? Por quê deixar ele com o grupo se não havia mais a confiança no trabalho dele? Por Quê não usar esse tempo para outro treinador dar a sua cara ao Grêmio?
E torna-se mais assustador o horizonte ainda quando olharmos o mercado e ver as opções que aparecem. Difícil imaginar um Titi da vida voltando a treinar o Grêmio, daí voltam aquelas mesmas opções Roth, Renato...Agora nem Róger está mais no clube para quebrar galho como nos últimos anos.
O Grêmio demitiu um bom treinador, que montou o grupo e conhecia as peças. Fez ontem opções que muitos gremistas a minha volta diziam ele tinha de fazer, e perdeu mais por erros individuais de seus jogadores - como a insistência de Rodholfo e Geromel jogar em linha ontem foi absurda - do que propriamente de erros seus e foi demitido com explicações para lá de furadas. Como disse no início do post, demissão sem muita explicação - ou uma boa explicação - da direção gremista.
O Grêmio teve bons momentos nessa temporada, a vitória em casa contra o Nacional de Medellín foi talvez o ápice de Enderson no comando do time, depois disso, o Grêmio vendeu o lateral-esquerdo no meio da Libertadores, Luan foi pra seleção sub-20, muitos machucados, e o time foi se descaracterizando, até chegar o fatídico Gre-Nal de Caxias, onde foi sapecado por 4x1 pelo maior rival, talvez aí um divisor de águas.
Digo talvez, pois se a confiança no treinador não era grande, que havia a possibilidade de logo demití-lo, por que não fazer isso na parada para a Copa? Por quê deixar ele com o grupo se não havia mais a confiança no trabalho dele? Por Quê não usar esse tempo para outro treinador dar a sua cara ao Grêmio?
E torna-se mais assustador o horizonte ainda quando olharmos o mercado e ver as opções que aparecem. Difícil imaginar um Titi da vida voltando a treinar o Grêmio, daí voltam aquelas mesmas opções Roth, Renato...Agora nem Róger está mais no clube para quebrar galho como nos últimos anos.
O Grêmio demitiu um bom treinador, que montou o grupo e conhecia as peças. Fez ontem opções que muitos gremistas a minha volta diziam ele tinha de fazer, e perdeu mais por erros individuais de seus jogadores - como a insistência de Rodholfo e Geromel jogar em linha ontem foi absurda - do que propriamente de erros seus e foi demitido com explicações para lá de furadas. Como disse no início do post, demissão sem muita explicação - ou uma boa explicação - da direção gremista.
quinta-feira, 24 de julho de 2014
Golden Boy: Alexsandar Mitrovic, o talismã.
Pois bem, mas a renovação vem a caminho, e se houver paciência, ela pode se transformar em um grande time logo logo. A Sérvia vem conseguindo bons resultados nas divisões inferiores na Europa, é atual campeã européia Sub-19, e no campeonato que está acontecendo neste momento, já tem praticamente garantida sua vaga nas semifinal do europeu que está sendo realizado na Hungria. E tudo isso com a assinatura de um centro-avante com um raro faro de gol e que é chamado de talismã na Sérvia, por um motivo simples: Time que ele joga ganha títulos.
Alto, com boa velocidade e oportunismo, ele mal chegou aos 100 jogos na carreira e já fez 50 gols, ou seja uma impressionante média de meio gol por partida, atualmente defende o Anderlecht da Bélgica e tem em seu currículo título da segundona Sérvia com o Teleopatik, da primeira com o Partizan Belgrado e na última temporada o belga com o Anderlecht na Bélgica, na seleção ganhou o Europeu Sub-19 de 2013, e já é figura carimbada na nova seleção da Sérvia capitaneada para a reformulação pelo competente holandês Dick Advocaat.
O protagonismo - até pela idade - deve recair em talentos como Adam Ljaljc da Roma, Lazar Markovic do Liverpool, ou Dusan Tadic do Southhampton, que estão na idade de se mostrarem protagonistas, numa chave duríssima para conseguir chegar a EURO com Armênia, Albânia, França, Dinamarca e Portugal, mas não estranhem se num curto espaço de tempo os gols do talismã sérvio estarão sendo disputados a tapa pelas maiores potências da atualidade e podem tornar a hoje inconstante seleção Sérvia novamente numa das potências do continente europeu, num efeito parecido com o que houve com a Bélgica e Suíça nos últimos anos - seleção que se formou ainda nas categorias de base e chega muito forte no profissional - e o teste já começa na próxima Euro em 2016 para chegar no ápice na Copa da Rússia.
Abaixo o vídeo com os gols do prodígio, e depois a ficha do jogador Sérvio.
Vídeo:
Ficha:
| Personal information | |||
|---|---|---|---|
| Full name | Aleksandar Mitrović | ||
| Date of birth | 16 September 1994 | ||
| Place of birth | Smederevo, Serbia | ||
| Height | 1.89 m (6 ft 21⁄2 in) | ||
| Playing position | Striker | ||
| Club information | |||
Current team
| Anderlecht | ||
| Number | 45 | ||
| Youth career | |||
| 2005–2011 | Partizan | ||
| Senior career* | |||
| Years | Team | Apps† | (Gls)† |
| 2011–2012 | Teleoptik | 25 | (7) |
| 2012–2013 | Partizan | 28 | (13) |
| 2013– | Anderlecht | 32 | (16) |
| National team‡ | |||
| 2011–2013 | Serbia U19[1] | 13 | (5) |
| 2013– | Serbia U21 | 8 | (6) |
| 2013– | Serbia | 6 | (1) |
Final encaminhada para o time do Papa.
O San Lorenzo perdeu jovem Angel Correa com um problema cardíaco, que já estava vendido e nem par ao Atlético de Madrid vai mais, mas isso parece que fortaleceu o espírito do time argentino. Os jogadores entraram literalmente mordidos para homenagear o jovem prodígio. O centro avante Matos abriu o placar a a partir daí começou o show do lateral-esquerdo Más, que fez três e viu a vaga para a final a apenas um protocolo de confirmação na Bolívia, na altitude de La Paz - dessa vez parece que nem ela irá salvar o Bolívar.
Mercier, Romagnolli e Piatti também são destaques dessa equipe, que é muito forte e desde já entra como favorita a ganhar o título.
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Nacional Querido!
Nacional querido é como carinhosamente é chamado o clube de Assunción por seus torcedores no Paraguai. Um clube modesto, com dimensões modestas - seu estádio por exemplo tem capacidade para apenas 4.500 torcedores - mas que ontem deu um passo gigantesco para chegar a um lugar onde nunca o seu torcedor poderia ter imaginado antes de começar a Libertadores deste ano, a vitória por 2x0 contra o bom time do Defensor lhe deixa a 90 minutos e uma vantagem monstruosa para chegar no ápice de seus 110 anos de vida.O time tem bons valores como o goleiro argentino Don, o bom zagueiro Coronel, a revelação paraguaia o lateral Balbuena, o médio-volante Melgarejo, o armador Brian Montenegro (esse um baita jogador), e o brigador atacante Freddy Bareiro. Na sua maioria jogadores rodados por equipes médias da América do sul e que estavam esperando a chance de conseguir explodir no cenário do futebol do continente.
O Nacional foi dos quatro semifinalistas o que apresentou o jogo coletivo mais sólido, todos na equipe tem uma entrega quase comovente, e que faz com que seja quase impossível não torcer para a equipe paraguaia. O Defensor, o time que tem as maiores revelações dessa edição da libertadores está longe de estar morto, mas terá que suar sangue se quiser eliminar o Nacional em Montevidéu. Ontem não foi mais por que o goleiro Campaña foi o melhor em campo e salvou o time violeta do Uruguai de voltar para casa já eliminado.
O incrível é ver dois times bem armados, bem montados, com variações tácticas e relativamente baratos, times que você vê muito pouco aqui nesse nosso caro futebol brasileiro. E tem gente que diz que o futebol sul-americano é só catimba...
Curiosidades:
- O Nacional venceu apenas dois nos seus últimos dez jogos, a última vitória tinha sido em 29/05/2014;
- Lembrando que o Campeonato Paraguaio no qual o Nacional é 7º não parou durante a Copa do Mundo;
- O time está lá atras na tabela mas corre poucos riscos de cair - praticamente nenhum - já que lá também tem o promedio - a média de pontos dos últimos três campeonatos.
- O adversário Defensor também vive o melhor momento dos seus mais de 100 anos de vida, e é o atual vice campeão Uruguaio;
sexta-feira, 18 de julho de 2014
A vitória Corinthiana e os problemas do Inter
O Corinthians venceu o Inter num jogo truncado ontem na Arena Corinthians e espantou a "zica" do novo estádio.
Sobre o Corinthians da pra se dizer que jogou um bom futebol, com triangulações pelos dois lados, com Fágner jogando mais como ala, e Jádson tendo companheiros para receber a bola e não ficar sobrecarregado na armação das jogadas. Ainda falta um atacante de qualidade para dividir o ataque com Guerrero, Luciano ainda é muito cru e some da partida em muitos momentos, apesar de ter uma qualidade mais alta do que vinha apresentando Romarinho. Elias é um dínamo no meio-campo, aparece, desarma, tenta lançar, e ainda tem identificação com a torcida, foi uma baita contratação.
Já sobre o Inter, ele realmente parece dividido. Suas brigas internas tiraram a vibração do time, que parece irritado ao entrar em campo. A insistência com Williams é deprimente, ele é muito fraco - e faz tempo isso - e não chega ninguém para coloca-lo no banco. Quem sabe com a volta de Wellington e Aranguiz ele pare de aparecer no time titular do Inter. Os três meias sobrecarregam D'Alessandro já que pouco marcam, pouco armam, pouco finalizam, e principalmente, pouco aparecem pro jogo. A partida de Alan Patrick e Jorge Henrique foi fraquíssima deixando o time completamente órfão de jogadas para a finalização de Rafael Moura e fica sendo assim, ou D'Ale faz tudo isso, ou o time fica sem imaginação alguma lá na frente.
Não acho Abel o maior culpado desse momento do Inter, mas acho que ou ele começa a podar algumas arestas desse time, ou o fim do campeonato vai ser o mesmo dos últimos anos, com o Inter lá em Outubro já de férias no Campeonato Brasileiro.
Sobre o Corinthians da pra se dizer que jogou um bom futebol, com triangulações pelos dois lados, com Fágner jogando mais como ala, e Jádson tendo companheiros para receber a bola e não ficar sobrecarregado na armação das jogadas. Ainda falta um atacante de qualidade para dividir o ataque com Guerrero, Luciano ainda é muito cru e some da partida em muitos momentos, apesar de ter uma qualidade mais alta do que vinha apresentando Romarinho. Elias é um dínamo no meio-campo, aparece, desarma, tenta lançar, e ainda tem identificação com a torcida, foi uma baita contratação.
Já sobre o Inter, ele realmente parece dividido. Suas brigas internas tiraram a vibração do time, que parece irritado ao entrar em campo. A insistência com Williams é deprimente, ele é muito fraco - e faz tempo isso - e não chega ninguém para coloca-lo no banco. Quem sabe com a volta de Wellington e Aranguiz ele pare de aparecer no time titular do Inter. Os três meias sobrecarregam D'Alessandro já que pouco marcam, pouco armam, pouco finalizam, e principalmente, pouco aparecem pro jogo. A partida de Alan Patrick e Jorge Henrique foi fraquíssima deixando o time completamente órfão de jogadas para a finalização de Rafael Moura e fica sendo assim, ou D'Ale faz tudo isso, ou o time fica sem imaginação alguma lá na frente.
Não acho Abel o maior culpado desse momento do Inter, mas acho que ou ele começa a podar algumas arestas desse time, ou o fim do campeonato vai ser o mesmo dos últimos anos, com o Inter lá em Outubro já de férias no Campeonato Brasileiro.
terça-feira, 15 de julho de 2014
O Recomeço
Voltar as atenções para o CB não vai ser fácil. Ver alguns jogos de qualidade bem ruim - o mau costume da Copa vai ser duro de superar - e ainda mais no meu caso que vejo quase todos jogos da rodada.
Mas acompahando as modificações nos times fica a impressão que muitos acharam que tudo estava indo bem, e outros foram a uma corrida incansãvel por reforços, abaixo algumas impressões:
Os caros:
As apostas:
Os jovens:
Mas acompahando as modificações nos times fica a impressão que muitos acharam que tudo estava indo bem, e outros foram a uma corrida incansãvel por reforços, abaixo algumas impressões:
Os caros:
- Kaká: A volta de um jogador que saiu com o arranque e a força como suas marcas e hoje volta depois de uma boa passagem pelo Milan - apesar de longe do brilhantismo de outros tempos. Têm uma qualidade técnica impressionante, ainda mais se olharmos para o futebol brasileiro, mas fica a curiosidade de ver como o torcedor são-paulino vai reagir a demora para voltar ao habitual rítmo no país, resta lembrar que Kaká foi embora do São Paulo após suas brigas com as torcidas ficarem insustentáveis, ou não lembram da frase de Berlusconi que Kaká custou preço de banana na sua chegada ao Milan.
- Giuliano: Ex-craque do Inter, agora vestindo o tricolor gremista, meia armador com boa finalização, de todas as contratações do futebol brasileiro a que na minha opinião pode dar mais certo.
- Elias: A novela para sua contratação foi longa, embromada, e cheia de atores principais, e quando tudo parecia terminado o Corinthians conseguiu dar a volta e fechar o negócio. Volante com chegada incisiva a frente, veloz, mas por vezes disperso, se for bem o Corinthians entra na Libertadores, se for mal, o time cai junto com seu rendimento.
- Lodeiro: Outro caro do Corinthians, no Botafogo alternou bastante, foi bem muitas vezes e muito mal outras tantas. participa da marcação apesar de não ser nenhum volante, e tem boa qualidade técnica, mas normalmente some quando é marcado, tenho minhas duvidas.
- Maicosuel: O Mago que de Mago não teve nada na Itália. Nunca teve espaço para ter regularidade na Udinese depois de uma cavadinha bisonha que valeu a desclassificação da equipe de Udine em uma Champions, vem procurar recuperar seu espaço no Brasil.
- Manoel: O baita zagueiro do Atlético Paranaense chega ao Cruzeiro para dar qualidade a um setor instável do time celeste. Dedé e Bruno Rodrigo por vezes batem cabeça, Manoel será a opção e que pra mim logo, logo vai ser dono da defesa cruzeirense.
As apostas:
- Felipe Bastos: Chuta muito de longe, muita força, mas na maioria do tempo é só isso.
- Wellington Silva: Lateral limitado que Abel adora...vai entender.
- Angel Romero: Jovem atacante paraguaio, que no Paraguai fazia muitos gols, deixando bem claro no Paraguai, o lanterna das últimas eliminatórias.
- Canteros: O futebol brasileiro praticamente desmanchou o Vélez, e entre os que vieram está Canteros, bom volante que bate bastante também. Aposta válida para o fraquíssimo time do Flamengo.
- Mouche: O Palmeiras foi a Turquia buscar a ex-promessa do Boca Pablo Mouche. Jogador que pode fazer tanto segundo atacante, quanto o jogador mais centralizado. nuca conseguiu corresponder as expectativas em torno dele, mas ainda assim considero uma boa aposta da fraca direção palmeirense.
- Marcos Aurélio: no nordeste foi bem no Sport, e agora tenta fazer o mesmo no Bahia. Qualidade técnica ele tem de sobra, mas geralmente a cabeça não ajuda. É pagar pra ver.
Os jovens:
- Marcos Junior: O jovem atacante do Fluminense vai por empréstimo para o Vitória, time que sempre aposta em atacantes velozes, se tiver cabeça é uma bela aposta dos baianos.
- Yuri Mamute: Muita força, e muita força, e por vezes só força. Foi goleador na base e nunca chegou nem perto disso no profissional, e pior, nem de mostrar a qualidade que dele se esperava, mas quem sabe no futebol carioca consegue render o que não rendeu no sul.
quinta-feira, 6 de março de 2014
Pênalti bisonho no futebol da Tailândia.
Daquela série "de coisas que não dá pra acreditar" ou "só vendo para crer", vejo o pênalti batido no futebol tailandês. Imagina você vai bater o último pênalti da série e resolve dar uma cavadinha. Até aí tudo bem.
Mas acreditem a tal cavadinha nem no gol chega...Inacreditável!
Aos que não tiverem tanta paciência assim é só colocar ali no 1:58 que vai direto pros pênaltis.
Mas acreditem a tal cavadinha nem no gol chega...Inacreditável!
Aos que não tiverem tanta paciência assim é só colocar ali no 1:58 que vai direto pros pênaltis.
quarta-feira, 5 de março de 2014
A Liberdade com o futebol como aliado
Você pode não ver, nem ter ideia do placar final da partida, olu muito menos quem estará em campo, mas hoje a partida com maior carga de emoção, com o maior significado, com a maior importância para um país inteiro - ou para um território que luta para se tornar um país - será disputado na cidade de Mitrovica, no território de Kosovo, local de muitas batalhas na luta pela independência contra a Sérvia, que se ainda não sacramentada pelos Sérvios já aceita pela maioria da comunidade internacional.
Para o texto peguei o link do repórter português Filipi Caetano, do site Maisfutebol.pt, que foi disparada a melhor que achei na internet.
O Estádio Olímpico Adem Jashari não vai ter símbolos, bandeiras ou hinos nacionais. Será um jogo com autorização especial da Sérvia, o primeiro da história de um país que ainda luta para ter reconhecimento internacional. O Kosovo-Haiti desta quarta-feira é histórico, por ser o primeiro da seleção dos balcãs, de caráter amigável e contra um adversário com poucos pergaminhos. O árbitro do jogo é, obviamente, um suíço.
Mitrovica, cidade de tantas batalhas, foi o palco escolhido para acolher mais um passo importante para a auto-determinação de um povo, embora ainda estejamos longe de um cenário onde o Kosovo passará a discutir apuramentos com as restantes seleções europeias. Reconhecido por 23 dos 28 estados-membros da União Europeia e 108 dos presentes na Assembleia Geral das Nações Unidas (excluindo a Rússia e outros 84 países), o Kosovo é um território ainda instável e que continua a ser seguido de perto por forças de paz internacionais, como a NATO ou a EULEX (European Union Rule of Law Mission in Kosovo), a missão da União Europeia que tem como comandante o português Miguel Costa Barreto, Major da GNR.
40 quilômetros a norte da capital Pristina está o estádio escolhido para receber o jogo. Com capacidade para 17 mil pessoas, há muito que tem a lotação esgotada e o governo local tem-se esforçado para o melhorar, gastando 700 mil euros a instalar cadeiras em todas as bancadas e fornecendo água canalizada, o que não existia antes deste encontro com o Haiti. Os bilhetes (a 7,5 e 10 euros) voaram em poucas horas, pelo que o mercado negro está muito ativo.
Os últimos dias têm sido de azáfama total, com a organização do jogo e o cumprimento das últimas obras no estádio, como a tribuna presidencial, que também vai ficar cheia, pois nenhum diplomata quer falhar esta oportunidade.
«O jogo será supervisionado pela polícia local, mas terá observação atenta do contingente internacional da União Europeia, que estará de prevenção», conta o Major Barreto ao Maisfutebol, confessando que há sempre preocupações neste tipo de eventos, dado que as autoridades kosovares não estão habituadas a lidar com estas multidões. «Os jogos do campeonato têm 500 pessoas e neste encontro vão estar 17 mil, é uma diferença muito grande», assevera, frisando que será o primeiro grande teste à polícia local.
Os cuidados são poucos, dada a instabilidade na zona, por isso grande parte da atenção das autoridades estará na revista dos adeptos à entrada do estádio, pois qualquer problema poderá gerar pânico e o estádio não tem as condições ideias. Será, de qualquer forma, um momento para festa e união, com os políticos a assumirem o palco. O ministro da cultura e desporto não se cansou de falar sobre o assunto nos últimos dias.
Os esforços para a formação da equipa do Kosovo têm vindo a receber muitos apoios, nomeadamente de descendentes que atuam já noutras seleções, como os «suíços» Xherdan Shaqiri (Bayern Munique), Granit Xhaka (Borussia Moenchengladbach) ou Valon Behrami (Nápoles). Todos eles apoiam, mas nenhum deles estará no jogo desta quarta-feira, pois a FIFA não autoriza os atletas a alinhar por duas seleções (ainda que haja a exceção Catalunha).
«É fantástico fazer parte desta equipa. Não podia ser melhor do que isto», disse Bersant Celina, avançado de 17 anos do Manchester City que nasceu na Noruega. Adnan Januzaj, do Manchester United, também tem ascendência kosovar e chegou a ser formalmente convidado para estar presente neste jogo, mas o seu pai fez saber que isso não era possível, continuando sem saber que país vai representar, até porque também há interesse por parte da Sérvia, da Bélgica e até da Turquia.
O selecionador Albert Bunjaki mantém as portas abertas: «Isto é uma viagem e espero que outros possam juntar-se a nós no futuro». Os apelos continuam.
Para o texto peguei o link do repórter português Filipi Caetano, do site Maisfutebol.pt, que foi disparada a melhor que achei na internet.
- KOSOVO, O PRIMEIRO JOGO DA SELEÇÃO SOB O OLHAR ATENTO DE UM PORTUGUÊS.
O Estádio Olímpico Adem Jashari não vai ter símbolos, bandeiras ou hinos nacionais. Será um jogo com autorização especial da Sérvia, o primeiro da história de um país que ainda luta para ter reconhecimento internacional. O Kosovo-Haiti desta quarta-feira é histórico, por ser o primeiro da seleção dos balcãs, de caráter amigável e contra um adversário com poucos pergaminhos. O árbitro do jogo é, obviamente, um suíço.
Mitrovica, cidade de tantas batalhas, foi o palco escolhido para acolher mais um passo importante para a auto-determinação de um povo, embora ainda estejamos longe de um cenário onde o Kosovo passará a discutir apuramentos com as restantes seleções europeias. Reconhecido por 23 dos 28 estados-membros da União Europeia e 108 dos presentes na Assembleia Geral das Nações Unidas (excluindo a Rússia e outros 84 países), o Kosovo é um território ainda instável e que continua a ser seguido de perto por forças de paz internacionais, como a NATO ou a EULEX (European Union Rule of Law Mission in Kosovo), a missão da União Europeia que tem como comandante o português Miguel Costa Barreto, Major da GNR.
40 quilômetros a norte da capital Pristina está o estádio escolhido para receber o jogo. Com capacidade para 17 mil pessoas, há muito que tem a lotação esgotada e o governo local tem-se esforçado para o melhorar, gastando 700 mil euros a instalar cadeiras em todas as bancadas e fornecendo água canalizada, o que não existia antes deste encontro com o Haiti. Os bilhetes (a 7,5 e 10 euros) voaram em poucas horas, pelo que o mercado negro está muito ativo.
Os últimos dias têm sido de azáfama total, com a organização do jogo e o cumprimento das últimas obras no estádio, como a tribuna presidencial, que também vai ficar cheia, pois nenhum diplomata quer falhar esta oportunidade.
«O jogo será supervisionado pela polícia local, mas terá observação atenta do contingente internacional da União Europeia, que estará de prevenção», conta o Major Barreto ao Maisfutebol, confessando que há sempre preocupações neste tipo de eventos, dado que as autoridades kosovares não estão habituadas a lidar com estas multidões. «Os jogos do campeonato têm 500 pessoas e neste encontro vão estar 17 mil, é uma diferença muito grande», assevera, frisando que será o primeiro grande teste à polícia local.
Os cuidados são poucos, dada a instabilidade na zona, por isso grande parte da atenção das autoridades estará na revista dos adeptos à entrada do estádio, pois qualquer problema poderá gerar pânico e o estádio não tem as condições ideias. Será, de qualquer forma, um momento para festa e união, com os políticos a assumirem o palco. O ministro da cultura e desporto não se cansou de falar sobre o assunto nos últimos dias.
Os esforços para a formação da equipa do Kosovo têm vindo a receber muitos apoios, nomeadamente de descendentes que atuam já noutras seleções, como os «suíços» Xherdan Shaqiri (Bayern Munique), Granit Xhaka (Borussia Moenchengladbach) ou Valon Behrami (Nápoles). Todos eles apoiam, mas nenhum deles estará no jogo desta quarta-feira, pois a FIFA não autoriza os atletas a alinhar por duas seleções (ainda que haja a exceção Catalunha).
«É fantástico fazer parte desta equipa. Não podia ser melhor do que isto», disse Bersant Celina, avançado de 17 anos do Manchester City que nasceu na Noruega. Adnan Januzaj, do Manchester United, também tem ascendência kosovar e chegou a ser formalmente convidado para estar presente neste jogo, mas o seu pai fez saber que isso não era possível, continuando sem saber que país vai representar, até porque também há interesse por parte da Sérvia, da Bélgica e até da Turquia.
O selecionador Albert Bunjaki mantém as portas abertas: «Isto é uma viagem e espero que outros possam juntar-se a nós no futuro». Os apelos continuam.
Só o guarda-redes Kushtrim Mikushnica joga no Kosovo, pelo que os restantes 21 atuam em alguns clubes importantes da Europa, como Samir Ujkani (Palermo), ou outros elementos provenientes do Eintracht Frankfurt, do Helsingborg, do Sevilha, do Manchester City ou do Kaiserslautern.
Do lado haitiano há, acima de tudo, grande vontade em colaborar com o Kosovo, pelo que o jogo está a ser encarado como um momento de fraternidade entre dois povos habituados a lutar contra a adversidade. Entre os convocados pelo selecionador Marc Collat está o ex-Leixões e ex-Rio Ave Jean Sony.
Do lado haitiano há, acima de tudo, grande vontade em colaborar com o Kosovo, pelo que o jogo está a ser encarado como um momento de fraternidade entre dois povos habituados a lutar contra a adversidade. Entre os convocados pelo selecionador Marc Collat está o ex-Leixões e ex-Rio Ave Jean Sony.
- Os convocados:
E por fim, um dos vídeos que rola na internet de promoção da partida:
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