Eu os convocaria se fosse Mano hoje a tarde:
*Goleiros: Victor - Grêmio; Fábio - Cruzeiro
*Laterais: Jonathan - Cruzeiro; Mariano - Fluminense; Juan Maldonado - Flamengo; Diego Renan - Cruzeiro
*Zagueiros: Chicão - Corinthians; Leonardo Silva - Cruzeiro; Edu Dracena - Santos;
*Volantes: Elias - Corinthians; Arouca - Santos; Adílson - Grêmio; Wesley - Santos;
*Meias: Paulo Henrique Ganso - Santos; Bruno César - Corinthians; Henrique - Cruzeiro; Caio - Avaí;
*Atacantes: Diego Tardelli - Atlético Mineiro; Fred - Fluminense; Neymar - Santos; Kléber - Palmeiras;
Claro que Hernanes, Sandro, Giuliano, Miranda e Alex Silva teriam lugar nesse time,mas como Mano não deve convocar nenhum jogador de São Paulo e Inter por causa do risco de tirá-los da final da Libertadores, então esses seriam os meus convocados.
OBS: Em virtude de eu ter ficado algum tempo sem internet em casa o blog ficou um bocado abandonado e inclusive perdendo a semana mais interessante do futebol brasileiro nos últimos tempos mas aos poucos eu vou recuperando os assuntos que ficaram para trás.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
sábado, 17 de julho de 2010
Corinthians 0 x Ceará 0 - E Finalmente a Volta do CB!
Ceará e Corinthians fizeram um bom zero a zero - digamos assim se possivel - mas algumas coisas incomodam no time de São Paulo, Danilo é no máaximo banco pois seu momento o futebol que vem apresentando é no minimo incondizente com o jogador que jogava no São Paulo, com capacidade de ser decisivo e goleador. Do resto Bruno César foi bem, RC não tanto como de custume, e o ataque de Iarley e Defederico foi mito mal - Que saudade do gordo e de Dentinho. No Ceará a defesa impressiona, sofreu um gol em OITO partidas, mas o meio decepciona, falta velocidade para acompanhar o raciocínio rápido de Misael e Washington na frente.
Já no Olímpico deu sono ver Grêmio - eu desisti no meio do segundo tempo - e o empate contra o bom time do Vitória ficou de bom tamanho, não porque o jogo tenha sido bom ou algo do tipo, mas sim porque foi tão ruim mas tão ruim que algum vencedor iria contrariar as leis do futebol, jogos desse tipo tem que ser empate mesmo. No clássico no RIo o Botafogo conseguiu perder para um Flamengo com Paulo Sérgio e Vinicius Pacheco no ataque, no mínimo vexaminoso. E no Brinco de Ouro em Campinas o fraco time do Guarani não conseguiu segurar o Inter no segundo tempo e tomou três a zero, não que tenha sido uma boa atuação colorada, mas o resultado veio e isso parece ser especialidade de Celso Roth fazer resultado com times ruins mas na hora da decisão pipocar.
Na quinta ninguém entendeu a atuação do Fluminense contra o horroroso Prudente, era para ser o dia da liderança e da confirmação de Muricy no Flu, mas o time foi mal e deixou a ponta ainda para o Corinthians. E no Pacaembu sob a benção de Felipão o Palmeiras ganhou do esfacelado Santos - Sem Robinho, Ganso e Marquinhos - e deixou até uma boa impressão, mas acho que falta muita qualidade ao Palmeiras, e com o tempo isso aparecerá. Ao Santos resta ver como o time vai ficar daqui a pouco sem as estrelas que devem rumar ao futebol europeu, inclusive Neymar.
Já no Olímpico deu sono ver Grêmio - eu desisti no meio do segundo tempo - e o empate contra o bom time do Vitória ficou de bom tamanho, não porque o jogo tenha sido bom ou algo do tipo, mas sim porque foi tão ruim mas tão ruim que algum vencedor iria contrariar as leis do futebol, jogos desse tipo tem que ser empate mesmo. No clássico no RIo o Botafogo conseguiu perder para um Flamengo com Paulo Sérgio e Vinicius Pacheco no ataque, no mínimo vexaminoso. E no Brinco de Ouro em Campinas o fraco time do Guarani não conseguiu segurar o Inter no segundo tempo e tomou três a zero, não que tenha sido uma boa atuação colorada, mas o resultado veio e isso parece ser especialidade de Celso Roth fazer resultado com times ruins mas na hora da decisão pipocar.
Na quinta ninguém entendeu a atuação do Fluminense contra o horroroso Prudente, era para ser o dia da liderança e da confirmação de Muricy no Flu, mas o time foi mal e deixou a ponta ainda para o Corinthians. E no Pacaembu sob a benção de Felipão o Palmeiras ganhou do esfacelado Santos - Sem Robinho, Ganso e Marquinhos - e deixou até uma boa impressão, mas acho que falta muita qualidade ao Palmeiras, e com o tempo isso aparecerá. Ao Santos resta ver como o time vai ficar daqui a pouco sem as estrelas que devem rumar ao futebol europeu, inclusive Neymar.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
E Na Série B...
Sim, Willian corrido do Grêmio, mal jogando quiçá fazendo gols, fez dois na sua estréia pela Ponte Preta e a macaca venceu o América de Natal por 3x0, e foi um dos destaques da rodada. Ao lado dele a vitória do Figueirense por 2x0 em cima do fraco Vila Nova - candidatissimo ao rebaixamento - e a vitória caseira do Naútico - que continua enganando na Série B - em cima do ASA por 2x1.
Me decepcionei apenas com o jogo Coritiba e Bragantino - 0x0 - que vi, tanto o Braga, quanto o coxa pouco produziram e parece que o frio de Joinvile contaminou as equipes.
Carregando tabela de Central Brasileirão...
Tabela gerada por Central BrasileirãoMe decepcionei apenas com o jogo Coritiba e Bragantino - 0x0 - que vi, tanto o Braga, quanto o coxa pouco produziram e parece que o frio de Joinvile contaminou as equipes.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Objetivo Traçado!
Sim pra essa rodada do Cartola das Julices já traçou seu objetivo: 24 pontos a mais do que os arqui-rivais Guruh Team. Pra isso julga necessário algo perto dos 100 pontos - pouco provável mas é a meta.
Pra isso algumas novidades, e aposta em artilheiros do ano no futebol brasileiro.
Marcelo - Atlético Mineiro
Edílson - Grêmio
Miranda - São Paulo
Neuton - Grêmio
Carlinhos - Fluminense
Willian Magrão - Grêmio
Douglás - Grêmio
Bruno César - Corinthians
Jonás - Grêmio
Fred - Fluminense
Neymar - Santos
O investimento é alto, e as expectativas também. A sorte está lançada.
Pra isso algumas novidades, e aposta em artilheiros do ano no futebol brasileiro.
Marcelo - Atlético Mineiro
Edílson - Grêmio
Miranda - São Paulo
Neuton - Grêmio
Carlinhos - Fluminense
Willian Magrão - Grêmio
Douglás - Grêmio
Bruno César - Corinthians
Jonás - Grêmio
Fred - Fluminense
Neymar - Santos
O investimento é alto, e as expectativas também. A sorte está lançada.
Brasil Fem. Sub-20 0 x Coréia do Norte Fem. Sub-20 1
Sim eu me acordei hoje pela manhã pra ver o jogo do Brasil Feminino Sub-20 na estréia do mundial da categoria. E o Brasil perdeu. Perdeu pra um país que acreditem consegue ter um política de desenvolvimento do esporte no país - o Brasil não - e foi campeã do mundo sub-17, campeã sub-20 2 vice dois anos depois, e começa com força o atual mundial.
No Brasil apenas destaque para a lateral Lia que tem boa habilidade e velocidade e é famosa pelas piruetas que faz ao cobrar laterais, na esquerda Rafaelle, a goleira Aline também tem boa qualidade, mas ofensivamente fica muito a desejar.
Sexta tem mais contra a Suécia e vou tentar mas não consigo não ver. As vezes eu me assusto com meu vicio.
No Brasil apenas destaque para a lateral Lia que tem boa habilidade e velocidade e é famosa pelas piruetas que faz ao cobrar laterais, na esquerda Rafaelle, a goleira Aline também tem boa qualidade, mas ofensivamente fica muito a desejar.
Pós-Jogo: Espanha 0 (1) x Holanda 0 (0)
E ganhou o time que melhor tocou a bola, que talvez teve duas chances de gol claro no jogo, contra duas chances holandesas também, mas que num lampejo de sobriedade no fim do jogo e após um erro clamoroso do árbitro Howard Webb - claramente na origem da jogada foi escanteio para o time holandês, e ele deu tiro de meta, na sequência após o balão para cima o espanhol fez o gol - Andrés Iniesta fez um belo gol e foi decisivo na prorrogação, que fez justiça ao péssimo jogo feito pelos holandeses e a partida se não brilhante, correta, dos espanhóis.
Na minha seleção da Copa ficou assim:
*Cassilas - Na hora da decisão cresceu uma barbaridade.
*Maicon - É simplesmente o melhor do mundo na posição, alicerce na Inter de Milãe e o um dos melhores jogadores brasileiros na Copa.
*Pique - Cometeu apenas um erro em toda a Copa, o penalti cometido em cima de Cardozo no jogo contra o Paraguai que Cassilas tratou de defender, de resto uma Copa pra variar perfeita do zagueiro do Barça.
*Frienderich - Se não tão brilhante como o zagueiro espanhol, não cometeu um erro se quer em toda a Copa, foi o pilar defensivo da ofensiva seleção alemã
*Coentrão - Não era nem convocado antes da Copa, a pressão popular benfiquista o fez ser convocado por Carlos Queiroz, ele foi decisivo, com várias assistências e sem cometer erros defensivos.
*Xavi - É o melhor meio-campo do mundo, quando não é brilhante compensa com passes precisos e uma capacidade de colocação impressionante.
*Schweinsteinger - Era meia, quase um ponta na última Copa, mas sem Ballack assumiu a condição de líder do seu escrete, jogando centralizado e com mais funções defensivas até do que ofensivas, mas foi quase perfeito em todos os jogos, e uma atuação brilhante contra a Argentina.
*Sneijder - Fez cinco gols, na final não conseguiu aparecer, mas ainda assim fez dois lançamentos açucarados para Robeen que não aproveitou. Forte concorrente para o prêmio de melhor do mundo no final do ano.
*Iniesta - Fez o gol do título, foi a peça ofensiva mais móvel do ataque espanhol, joga de armador, de ponta, e se for necessário até vindo mais de tráz na equipe da Espanha. Copa brilhante também.
*Forlán - Ele era o jogador mais conhecido de sua seleção, de quem se esperava mais, e assim foi. Ele deu show na Copa, foi decisivo, o líder uruguaio, o líder de um time que foi a sua cara.
*Villa - Fez mais da metade dos gols da sua equipe em uma copa do mundo, e ela ainda acabou campeã, foi comprado por um caminhão de dinheiro pelo Barça, e chega com muita força para o título de melhor do mundo no fim-do-ano.
*Revelação - Thomas Müller - Não teve nem graça essa eleição.
*Craque - Forlán - Foi o grande destaque de um time no qual se esperava muito pouco e o colocou em quarto lugar. Foi merecido o título de craque da Copa.
Na minha seleção da Copa ficou assim:
*Cassilas - Na hora da decisão cresceu uma barbaridade.
*Maicon - É simplesmente o melhor do mundo na posição, alicerce na Inter de Milãe e o um dos melhores jogadores brasileiros na Copa.
*Pique - Cometeu apenas um erro em toda a Copa, o penalti cometido em cima de Cardozo no jogo contra o Paraguai que Cassilas tratou de defender, de resto uma Copa pra variar perfeita do zagueiro do Barça.
*Frienderich - Se não tão brilhante como o zagueiro espanhol, não cometeu um erro se quer em toda a Copa, foi o pilar defensivo da ofensiva seleção alemã
*Coentrão - Não era nem convocado antes da Copa, a pressão popular benfiquista o fez ser convocado por Carlos Queiroz, ele foi decisivo, com várias assistências e sem cometer erros defensivos.
*Xavi - É o melhor meio-campo do mundo, quando não é brilhante compensa com passes precisos e uma capacidade de colocação impressionante.
*Schweinsteinger - Era meia, quase um ponta na última Copa, mas sem Ballack assumiu a condição de líder do seu escrete, jogando centralizado e com mais funções defensivas até do que ofensivas, mas foi quase perfeito em todos os jogos, e uma atuação brilhante contra a Argentina.
*Sneijder - Fez cinco gols, na final não conseguiu aparecer, mas ainda assim fez dois lançamentos açucarados para Robeen que não aproveitou. Forte concorrente para o prêmio de melhor do mundo no final do ano.
*Iniesta - Fez o gol do título, foi a peça ofensiva mais móvel do ataque espanhol, joga de armador, de ponta, e se for necessário até vindo mais de tráz na equipe da Espanha. Copa brilhante também.
*Forlán - Ele era o jogador mais conhecido de sua seleção, de quem se esperava mais, e assim foi. Ele deu show na Copa, foi decisivo, o líder uruguaio, o líder de um time que foi a sua cara.
*Villa - Fez mais da metade dos gols da sua equipe em uma copa do mundo, e ela ainda acabou campeã, foi comprado por um caminhão de dinheiro pelo Barça, e chega com muita força para o título de melhor do mundo no fim-do-ano.
*Revelação - Thomas Müller - Não teve nem graça essa eleição.
*Craque - Forlán - Foi o grande destaque de um time no qual se esperava muito pouco e o colocou em quarto lugar. Foi merecido o título de craque da Copa.
domingo, 11 de julho de 2010
Pré-Jogo: Holanda x Espanha
Chegaram as duas seleções que foram a África com o intuito de jogar abertos com posse de bola e com o máximo de efetividade permitida. Isso já é notório para todos. O legado que essa copa deixa para os próximos quatro anos é que sem se ter a bola não se ganha o jogo, não adianta colocar 11 guerreiros atrás da linha da bola e esperar que num contra-ataque três deles decidam tudo que é jogo, não adianta colocar 4 zagueiros e um monte de atacante achando que isso é fórmula de vitória, ou colocar em campo um time quase sub-20 e que na hora de resolver tremeu no jogo mais importante da sua vida, a posse de bola qualificada, o domínio sobre o adversário, jogadas tantos pelos lados e pelo meio, aproximação, recomposição defensiva, e jogadores de grande qualidade para fazer a diferença, é nisso que Espanha e Holanda apostaram, uma um pouco mais aqui e menos ali, mas não jogaram todas as suas fichas em um esquema apenas, e sim num conjunto bem articulado e bem armado, essa lição teremos que levar dessa Copa.
Ao ver a Holanda jogar me lembro da época dos campeonatos de WE aqui em casa - em 2008 - em que várias vezes jogava com o Ajax de Sneijder e Van Der Vaart no meio campo e Rosales, Mitea e Huntelaar no ataque. Bons jogos contra Chelsea de Cicero, Juve de Munaia, Manchester de Thiago, Milan de Marcelo, entre outros. Falo isso porque fui sempre um fã da obrigação quase contratual dos treinadores holandeses de ter que colocar pontas em campo, e os dessa geração Robeen e Kuyt de estilos tão diferentes e funções tão semelhantes personificam uma nova era iniciada com Mourinho no futebol inglês, os pontas de hoje são obrigados a correr mais que qualquer lateral, completam o meio-campo, aparecem para finalizar, e ainda marcam o lateral adversário, a sua antes exclusiva função - chegar a linha de fundo para cruzar - hoje é praticamente secundária, dada a escassez com que a jogada vem sendo aplicada hoje em dia.
Na Espanha o jogo cardume em que todo mundo fica próximo para tocar a bola até o time adversário errar fica no limiar da eficiência, mas vem funcionando. Na Euro-08, o time espanhol jogava num esquema clássico do futebol local, com dois homens que jogavam na linha central do campo - Senna e Xavi - e dois jogadores que eram pontas mesmo, para ir a linha de fundo - David Silva e Iniesta, seus reservas Santi Cazorla e Joaquin tinham as mesmas características dos titulares - e com dois atacantes iluminados - Villa e Torres. As jogadas rápidas pelos lados do campo, e a distribuição precisa de jogo de Xavi fez o esquema ser ideal para a conquista do título. Para a Copa do Mundo Del Bosque que entrou no lugar de Aragonés, fez o time jogar com um losângulo no meio-campo - Busquets na contenção, Xavi e Xabi Alonso na distribuição e Iniesta na armação e aproximação aos atacantes - e no ataque o ainda iluminado Villa e o agora a volta com lesões Torres, que fora das suas melhores condiçãoes perdeu espaço para o rápido e driblador Pedro. O esquema é mais sólido e mais avessos a imprevistos quanto o anterior onde a Espanha atacava sem parar mas era muito atacada também, hoje o time tem a bola o que faz com que seja pouco atacada e ataca em bloco.
Me contive no ataque dos dois times, acho esse o grande legado deles para o futebol mundial, em 2002 foi a ascensão do 3-5-2 campeão do mundo, em 2006 o 4-3-1-2 onde os laterais não atacavam e o importante foi defender bem, em 2010 seja no 4-4-2 em losângulo espanhol ou no 4-2-3-1 holandês, o legado é que sem a bola ao seu controle não se ganha uma grande competição, pode-se ganhar partidas, mas um título dependerá da forma como controlamos ela.
Feliz seja essa nova era para nós amantes do futebol.
Ao ver a Holanda jogar me lembro da época dos campeonatos de WE aqui em casa - em 2008 - em que várias vezes jogava com o Ajax de Sneijder e Van Der Vaart no meio campo e Rosales, Mitea e Huntelaar no ataque. Bons jogos contra Chelsea de Cicero, Juve de Munaia, Manchester de Thiago, Milan de Marcelo, entre outros. Falo isso porque fui sempre um fã da obrigação quase contratual dos treinadores holandeses de ter que colocar pontas em campo, e os dessa geração Robeen e Kuyt de estilos tão diferentes e funções tão semelhantes personificam uma nova era iniciada com Mourinho no futebol inglês, os pontas de hoje são obrigados a correr mais que qualquer lateral, completam o meio-campo, aparecem para finalizar, e ainda marcam o lateral adversário, a sua antes exclusiva função - chegar a linha de fundo para cruzar - hoje é praticamente secundária, dada a escassez com que a jogada vem sendo aplicada hoje em dia.
Na Espanha o jogo cardume em que todo mundo fica próximo para tocar a bola até o time adversário errar fica no limiar da eficiência, mas vem funcionando. Na Euro-08, o time espanhol jogava num esquema clássico do futebol local, com dois homens que jogavam na linha central do campo - Senna e Xavi - e dois jogadores que eram pontas mesmo, para ir a linha de fundo - David Silva e Iniesta, seus reservas Santi Cazorla e Joaquin tinham as mesmas características dos titulares - e com dois atacantes iluminados - Villa e Torres. As jogadas rápidas pelos lados do campo, e a distribuição precisa de jogo de Xavi fez o esquema ser ideal para a conquista do título. Para a Copa do Mundo Del Bosque que entrou no lugar de Aragonés, fez o time jogar com um losângulo no meio-campo - Busquets na contenção, Xavi e Xabi Alonso na distribuição e Iniesta na armação e aproximação aos atacantes - e no ataque o ainda iluminado Villa e o agora a volta com lesões Torres, que fora das suas melhores condiçãoes perdeu espaço para o rápido e driblador Pedro. O esquema é mais sólido e mais avessos a imprevistos quanto o anterior onde a Espanha atacava sem parar mas era muito atacada também, hoje o time tem a bola o que faz com que seja pouco atacada e ataca em bloco.
Me contive no ataque dos dois times, acho esse o grande legado deles para o futebol mundial, em 2002 foi a ascensão do 3-5-2 campeão do mundo, em 2006 o 4-3-1-2 onde os laterais não atacavam e o importante foi defender bem, em 2010 seja no 4-4-2 em losângulo espanhol ou no 4-2-3-1 holandês, o legado é que sem a bola ao seu controle não se ganha uma grande competição, pode-se ganhar partidas, mas um título dependerá da forma como controlamos ela.
Feliz seja essa nova era para nós amantes do futebol.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Não Esquecendo o Futebol na Terrinha! - Parte IV
*Diego Souza e Édisson Mendéz- Atlético Mineiro
Ele é problemático, encrenqueiro, mas acima de tudo um baita jogador.Ponto. Mas pra mim ele não fez lá um grande negócio, o clima que ele criou com a torcida palmeirense é quase que culpa única sua, e a cobrança que ele teve no Parque Antártica é a mesma ou se não pior que a que sofrerá na Cidade do Galo, onde a torcida é mais presente. Como jogador foi um baita negócio, é um belo "meia" - destaco a palavra meia, pois ele não é um atacante, como foi utilizado no Palmeiras - agora também é uma bomba relógio. Já Édisson Mendéz, lembro dele no WE onde sempre gostei de jogar com times holandeses, e ele era destaque no meio-campo do PSV, jogador de melhor passe. Mas não só isso, ele tem força e boa presença de ataque - Fluminense que o diga na Sulamenricana do ano passado - e sua característica mais marcante: o chute de média e longa distância. Com uma diferença, ele não tem o histórica de confusões e brigas na carreira, ao contrário, sempre foi referência positiva até no competitivo e frio futebol holandês.
*Wálter Montillo - Cruzeiro
Ele estará na minha seleção da Libertadores. Fato. O cruzeiro usa como referência no meio-campo Gilberto e tem no banco Róger Flores. Montillo é mais jogador que os dois juntos sem querer se movimentar em campo, ele lembra muito o estilo de Wágner, jogador que o Cruzeiro consagrou nos últimos anos só que com mais habilidade que ele. Foi uma bela aquisição da equipe de BH.
*Aldo Bobadilla - Corinthians
Veio para o lugar do problema em forma de gente Felipe - só que agora Felipe parece que não vai - é um goleiro de preferências por defesas plasticamente bonitas, fechou o gol nos dois jogos contra o Timão pela libertadores, é experiente e se Felipe não for mesmo brigará pela posição com o atual titular. Prefiro aguardar para ver.
*Federico Nieto e Paulinho - Atlético Paranaense
Nieto é uma das grandes promessas do futebol argentino, titular de seleções de base ao lado de Matías Defederico, e que assim como Defederico jogava num pequeno clube argentino. Com o tempo necessário pode ser um baita jogador no Furacão. Pena o time precisar tanto de uma solução imediata para fugir do rebaixamento, seria um ataque interessante com ele e Bruno Mineiro. Já Paulinho esteve em todas as seleções do Campeonato Gaucho feitas, é ótimo no ataque e tem alguma eficiência na defesa, se Márcio Azavedo chegar a sair mesmo seu substituto foi encontrado.
*Val Baiano e Renato Abreu - Flamengo
Para o lugar de Adriano é contratado Val Baiano e o substituto de Love é Vinicius Pacheco. Só pode ser piada Zico. Val baiano cria raízes dentro da área de tão pouco que se movimenta, tem lá algum faro de gol, mas necessita de um time jogando em função do seu centro-avante, algo que admito o Barueri fazer, agora o Flamengo jogar em função de Val Baiano é uma asneira sem tamanho. Renato Abreu foi um volante dispensado pelo Corinthians e que foi razoável no Flamengo, e viveu uma novela incabável de sua volta ao Flamengo. Tem chute forte e chega bem a área para a finalização, acho uma contratação que não pode ser vista como solução.
*Leonardo, Rafael Sóbis e Renan - Internacional
Leonardo apareceu muito bem na Portuguesa e em seguida foi para o Olympiakos da Grécia, tem ótima velocidade e finalização, deixa a marcação a desejar, mas compensa com uma ótima técnica e qualidade de jogo. Rafael Sóbis é simplesmente um dos mlehores jogadores que vi jogar, e Renan dos melhorres goleiros. Três contratações espetaculares.
Ele é problemático, encrenqueiro, mas acima de tudo um baita jogador.Ponto. Mas pra mim ele não fez lá um grande negócio, o clima que ele criou com a torcida palmeirense é quase que culpa única sua, e a cobrança que ele teve no Parque Antártica é a mesma ou se não pior que a que sofrerá na Cidade do Galo, onde a torcida é mais presente. Como jogador foi um baita negócio, é um belo "meia" - destaco a palavra meia, pois ele não é um atacante, como foi utilizado no Palmeiras - agora também é uma bomba relógio. Já Édisson Mendéz, lembro dele no WE onde sempre gostei de jogar com times holandeses, e ele era destaque no meio-campo do PSV, jogador de melhor passe. Mas não só isso, ele tem força e boa presença de ataque - Fluminense que o diga na Sulamenricana do ano passado - e sua característica mais marcante: o chute de média e longa distância. Com uma diferença, ele não tem o histórica de confusões e brigas na carreira, ao contrário, sempre foi referência positiva até no competitivo e frio futebol holandês.
*Wálter Montillo - Cruzeiro
Ele estará na minha seleção da Libertadores. Fato. O cruzeiro usa como referência no meio-campo Gilberto e tem no banco Róger Flores. Montillo é mais jogador que os dois juntos sem querer se movimentar em campo, ele lembra muito o estilo de Wágner, jogador que o Cruzeiro consagrou nos últimos anos só que com mais habilidade que ele. Foi uma bela aquisição da equipe de BH.
*Aldo Bobadilla - Corinthians
Veio para o lugar do problema em forma de gente Felipe - só que agora Felipe parece que não vai - é um goleiro de preferências por defesas plasticamente bonitas, fechou o gol nos dois jogos contra o Timão pela libertadores, é experiente e se Felipe não for mesmo brigará pela posição com o atual titular. Prefiro aguardar para ver.
*Federico Nieto e Paulinho - Atlético Paranaense
Nieto é uma das grandes promessas do futebol argentino, titular de seleções de base ao lado de Matías Defederico, e que assim como Defederico jogava num pequeno clube argentino. Com o tempo necessário pode ser um baita jogador no Furacão. Pena o time precisar tanto de uma solução imediata para fugir do rebaixamento, seria um ataque interessante com ele e Bruno Mineiro. Já Paulinho esteve em todas as seleções do Campeonato Gaucho feitas, é ótimo no ataque e tem alguma eficiência na defesa, se Márcio Azavedo chegar a sair mesmo seu substituto foi encontrado.
*Val Baiano e Renato Abreu - Flamengo
Para o lugar de Adriano é contratado Val Baiano e o substituto de Love é Vinicius Pacheco. Só pode ser piada Zico. Val baiano cria raízes dentro da área de tão pouco que se movimenta, tem lá algum faro de gol, mas necessita de um time jogando em função do seu centro-avante, algo que admito o Barueri fazer, agora o Flamengo jogar em função de Val Baiano é uma asneira sem tamanho. Renato Abreu foi um volante dispensado pelo Corinthians e que foi razoável no Flamengo, e viveu uma novela incabável de sua volta ao Flamengo. Tem chute forte e chega bem a área para a finalização, acho uma contratação que não pode ser vista como solução.
*Leonardo, Rafael Sóbis e Renan - Internacional
Leonardo apareceu muito bem na Portuguesa e em seguida foi para o Olympiakos da Grécia, tem ótima velocidade e finalização, deixa a marcação a desejar, mas compensa com uma ótima técnica e qualidade de jogo. Rafael Sóbis é simplesmente um dos mlehores jogadores que vi jogar, e Renan dos melhorres goleiros. Três contratações espetaculares.
sábado, 3 de julho de 2010
Vamos falar de Brasil - O que penso Parte II
O Brasil perdeu, Dunga perdeu, levou à África seus jogadores de confiança em detrimento a qualidade técnica superior aos que ficaram. Fato. Levou Felipe Mello que todos só ficaram aguardando o momento que ele explodiria. Levou Kléberson, Grafite, Júlio Baptista e Gilberto que hoje não tem nenhuma condição de jogar pela seleção deixou André Santos, Hernanes, Ganso e Neymar em casa vendo seus pernas-de-pau jogarem bolinha-de-gude na Copa.
Eu toda a minha vida fui um fã de Dunga jogador, me inspirei nele muitos momentos da minha vida futibolística para exemplificar um grande jogador de meio-campo. Mas o Dunga treinador é insuportável. A má educação dele contra repórteres e tudo o que o cercava acho injustificável, pode ter razão ou não, educação se tráz de casa, de criação e o estilo durão em campo não combina em nada com o estilo falastrão, de chingamentos e mau caratismo fora dele. O seu comportamento não condizia com o cargo público que ele ocupava.
Jogar todas as suas fichas em Kaká lesionado não pode ser criticado, Felipão fez igualzinho com Ronaldo em 2002, apostar em Robinho e Luis Fabiano também não, e indo mais longe, talvez a escolha que pode ser criticada é apenas do lateral-esquerdo e do segundo volante, do resto a seleção estava bem postada e com escolhas corretas. Mas com tudo isso, com toda a preparação bem diferente de Dunga em 2010, os resultados foram iguais ao de Parreira - aliás piores, pois o Brasil deve ficar em 6º nesta Copa, contra o 5º de Parreira - ou seja, nem todo o radicalismo, raiva, e intrasigência levaram Dunga a algum lugar, ao contrário, o fizeram fazer o mesmo FIASCO de 2006.
Eu faço a campanha Mano na seleção, acho dos treinadores do pais hoje o mais preparado, Grêmio e Corinthians que o digam, e se for pra se ter a volta do ídolo Felipão, que ele não cometa os erros de seu antecessor, aliás que não tenhamos que ver nunca mais um baita volante, um ídolo de minha infância se tornar um babaca ao darem um cargo importante à ele.
Adeus Dunga!
Eu toda a minha vida fui um fã de Dunga jogador, me inspirei nele muitos momentos da minha vida futibolística para exemplificar um grande jogador de meio-campo. Mas o Dunga treinador é insuportável. A má educação dele contra repórteres e tudo o que o cercava acho injustificável, pode ter razão ou não, educação se tráz de casa, de criação e o estilo durão em campo não combina em nada com o estilo falastrão, de chingamentos e mau caratismo fora dele. O seu comportamento não condizia com o cargo público que ele ocupava.
Jogar todas as suas fichas em Kaká lesionado não pode ser criticado, Felipão fez igualzinho com Ronaldo em 2002, apostar em Robinho e Luis Fabiano também não, e indo mais longe, talvez a escolha que pode ser criticada é apenas do lateral-esquerdo e do segundo volante, do resto a seleção estava bem postada e com escolhas corretas. Mas com tudo isso, com toda a preparação bem diferente de Dunga em 2010, os resultados foram iguais ao de Parreira - aliás piores, pois o Brasil deve ficar em 6º nesta Copa, contra o 5º de Parreira - ou seja, nem todo o radicalismo, raiva, e intrasigência levaram Dunga a algum lugar, ao contrário, o fizeram fazer o mesmo FIASCO de 2006.
Eu faço a campanha Mano na seleção, acho dos treinadores do pais hoje o mais preparado, Grêmio e Corinthians que o digam, e se for pra se ter a volta do ídolo Felipão, que ele não cometa os erros de seu antecessor, aliás que não tenhamos que ver nunca mais um baita volante, um ídolo de minha infância se tornar um babaca ao darem um cargo importante à ele.
Adeus Dunga!
Vamos falar de Brasil - O que penso Parte I
Na defesa Amarildo é um baita jogador, tem boa velocidade, posicionamento e principalmente recuperação e reação, pelo que vi é dificil ser driblado, pelo menos contra o time do Paraná e do Cruzeirinho não foi nenhuma vez. Ao seu lado Renato é um baita zagueiro, sempre foi,mas seu temperamento não o ajuda, dois cartões vermelhos em três amistosos - pior que isso é só querer brigar em amistoso contra o Zimbabue, tá sei é assunto do próximo post - seu cartão contra o Cruzeiro foi bizarro, deu um cotuvelaço que abriu a cabeça do atacante de Porto Alegre que mandou o jogador pro hospital, pelo que escutei Lino talvez seja uma boa opção se o temperamento de Renato não der uma acalmada.
Na lateral Raulen é correto, não compromete, e tem boa composição e aparece bem ao ataque. Na esquerda que mora o maior problema, Batata é fraco e pelo que me disseram Betão também não é grandes coisas, Edinho, já veterano, talhado em grandes comnpetições parece ser uma boa pedida. No meio Márcio Hahn é um mostro nos desarmes e saida de bola, Moscatelli já foi dito aqui e foi o melhor em todos os jogos de preparação do Brasil, na armação Dudu ainda não mostrou o futebol que o consagrou na sua primeira passagem pelo xavante, e Sidnei é bom jogador mas longe de ser o armnador que sonhamos, é uma boa opção. Paulo Renato foi mal no jogo contra o Cruzeiro mas fez um golaço contra o Paraná.
Quanto ao resultado, preocupante é a expulsão de Renato só, o primeiro tempo foi excelente pela postura do time, tocou a bola com autoridade sempre procurando por espaços na defesa adversária, o segundo ficou prejudicado com o Brasil a jogar com um jogador a menos todo o tempo. Mas de resto o jogo foi bom, e a metodologia implantada por Fahel me deixou muito entusiasmadao, mas com uma grande preocupação: O Brasil joga com um volante e três meias que marcam e jogam, com Ricardinho no time o pensamento conseguirá ser o mesmo?
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Palmas
*Texto publicado no blog do Trivela,doseu diretor e otimo colunista Caio Maia, recomendo.
Não foi o Brasil que perdeu o jogo e foi eliminado pela Holanda. Foi um grupo de mafiosos que enriquecem há anos explorando o nome do nosso país e que, se a seleção ganhasse, teriam salvo conduto para assaltar os cofres públicos todo dia até a Copa de 2014.
Quem perdeu foi a arrogância de Dunga, de Felipe Melo, de Júlio César. A soberba de achar que Lúcio , um zagueiro bom, seguro, mas que falha, como falhou no segundo gol, é o melhor do mundo. A soberba de achar que um time sem esquema de jogo poderia ganhar de qualquer adversário por causa da qualidade de seus jogadores.
O Brasil perde só na medida em que apoiou aqueles que tomaram conta da paixão nacional. Em que localizou na “imprensa”, o que quer que isso possa significar, os problemas que estavam em seu treinador.
Nosso time teve uma virtude clara: soube se defender a maior parte do tempo. Quando, entretanto, precisou, além de se defender, atacar, não soube. Não teve variação de jogo porque nunca teve treinador, e porque não levou para a Copa os jogadores que deveria levar. Ronaldinho e Ganso viram a Copa pela TV, enquanto Kléberson a viu do banco, ao lado de Julio Baptista.
Perde a Copa Robinho, e sua prepotência. Quando precisou decidir, sumiu. E o Brasil não tinha no banco quem o substituísse. Perde a Copa quem apostou em Felipe Melo, jogador de inegáveis virtudes, mas cujos defeitos eram evidentes e as anularam.
O Brasil perdeu a Copa quando deixou a máfia tomar conta de seu futebol. Quando aceitou Dunga. Agora, ganhou. Ganhou seu futebol de volta. Desconfio, porém, que a devolverá para o primeiro “linha dura” que bater na porta. E aí merecerá perder de novo. Como mereceu desssa vez.
Não foi o Brasil que perdeu o jogo e foi eliminado pela Holanda. Foi um grupo de mafiosos que enriquecem há anos explorando o nome do nosso país e que, se a seleção ganhasse, teriam salvo conduto para assaltar os cofres públicos todo dia até a Copa de 2014.
Quem perdeu foi a arrogância de Dunga, de Felipe Melo, de Júlio César. A soberba de achar que Lúcio , um zagueiro bom, seguro, mas que falha, como falhou no segundo gol, é o melhor do mundo. A soberba de achar que um time sem esquema de jogo poderia ganhar de qualquer adversário por causa da qualidade de seus jogadores.
O Brasil perde só na medida em que apoiou aqueles que tomaram conta da paixão nacional. Em que localizou na “imprensa”, o que quer que isso possa significar, os problemas que estavam em seu treinador.
Nosso time teve uma virtude clara: soube se defender a maior parte do tempo. Quando, entretanto, precisou, além de se defender, atacar, não soube. Não teve variação de jogo porque nunca teve treinador, e porque não levou para a Copa os jogadores que deveria levar. Ronaldinho e Ganso viram a Copa pela TV, enquanto Kléberson a viu do banco, ao lado de Julio Baptista.
Perde a Copa Robinho, e sua prepotência. Quando precisou decidir, sumiu. E o Brasil não tinha no banco quem o substituísse. Perde a Copa quem apostou em Felipe Melo, jogador de inegáveis virtudes, mas cujos defeitos eram evidentes e as anularam.
O Brasil perdeu a Copa quando deixou a máfia tomar conta de seu futebol. Quando aceitou Dunga. Agora, ganhou. Ganhou seu futebol de volta. Desconfio, porém, que a devolverá para o primeiro “linha dura” que bater na porta. E aí merecerá perder de novo. Como mereceu desssa vez.
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