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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Agora está tão perto!

Chegaram os mata-matas da Série C. Em algum momento deveria ter sido mais simples, mas ai não seria algo digno do Brasil. Pra quem passou pelo sofrimento do ano passado contra o Brasiliense, nos pênaltis, no calor, no sufoco, que quase infartou, esse ano não ia deixar por menos, e o que parece é que vai ser uma batalha para muito inglória, mas tenho certeza que podemos supera-lá.

Pra preocupar ainda mais, fui ver Fortaleza, o adversário das quartas, versus Águia de Marabá, rebaixado mas com campanha melhor que a do Caxias, por exemplo, e foi um massacre, 4x1 podendo ser mais que não seria nenhum exagero. Aliás, o time cearense é o dono da melhor campanha da Série C, tem o melhor ataque - junto do nosso - e uma das melhores defesas. Mas tem contra si a sina dos últimos três anos de ter batido na trave em todos eles, e sempre chegando com esse tipo de campanha.

O Bento Freitas vai tremer, pois tem que ter 8 mil lá dentro e 10 mil lá fora pra pressionar o time cearense. Tem que ter festa pela classificação para esse jogo durante um dia inteiro, tem que ter apoio incondicional de todos - dirigentes, torcedores, jogadores, e principalmente imprensa, essa um capítulo a parte - tem que fazer desse um momento histórico para um time do sul do nosso Estado.

Citei a imprensa pois nos últimos dias vem se agravando o clima hostil dela com o treinador Zimmermman, há quem sempre foi um personagem de difícil temperamento no cenário do futebol de Pelotas. Mas agora é hora de deixar isso de lado, pois é a possibilidade de uma visibilidade futebolística que a cidade nunca teve, é a possibilidade de um torneio que vai garantir inclusive um aumento muito significativo de verbas para melhorar uma estrutura que ainda é muito deficitária, que com esforços de alguns abnegados ela vem melhorando, e que esse aumento, caso chegue tem que ser bem usado e apoiado, e não tornar um clima de guerra e apenas de se apontar os erros do caminho, pois neste mesmo caminho se teve muito mais acertos. É hora de pensar apenas neles.

O que tem que ficar para história é o conto do time que chegou a última rodada e que ficou muito tenso pois teve que esperar os dois minutos mais angustiantes do ano ouvindo o Juventude e torcendo como um louco para ele não fazer mais gols, e com toda essa torcida ele não fez, e agora chegou no momento decisivo do ano, o momento onde em Maio parecia apenas sonho, mas agora é real para nós.

Vamos Xavante, agora mais do que nunca, rumo a Série B!

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

A proposta de Claúdio Montanelli, e a minha proposta.

Claúdio Montanelli é um folclórico dirigente Xavante, já tendo feito de quase tudo dentro do GE Brasil – inclusive uma passagem como treinador, e acreditem com vitória no seu único jogo – e ontem foi a assembleia a convite de Afonso Hamm, presidente da casa, traçar uma proposta de calendário para o futebol brasileiro.

Na concepção de Montanelli, as séries A e B continuariam como hoje são, a principal mudança seria em ampliar a série C para 20 clubes onde todos jogariam contra todos em turno e returno, tornando-a igual as série acima. Formando uma Série D com 20 clubes em dois grupos regionalizados e uma série E com 40, essa sim nos moldes da série D atual.

Creio que com a estrutura atual a série C já poderia ser feita por pontos corridos e, com isso, ampliando o leque de equipes que jogam um calendário realmente cheio no ano inteiro. Dando chances de mais jogos em casa, com mais renda entrando e não fazendo equipes tradicionais em sua região ficarem a minguá boa parte do ano como Portuguesa-SP, Guarani-SP, Madureira-RJ, Fortaleza-CE, América-RN e Vila Nova-GO, ou equipes emergentes como Juventude-RS, Brasil de Pelotas-RS, Londrina-PR, Tupi-MG, Salgueiro-PE, Cuiabá-MT, entre outros que investem cada vez mais na formação de uma identidade nacional, e ampliação do nome na região que ocupam no seu Estado.

Eu particularmente discordo quanto a série D. Acredito que a competição se tornaria ideal com 48 times divididos em 4 chaves com doze equipes, onde 4 iriam aos mata-matas e as três últimas seriam rebaixadas, dando rotatividade de clubes média e fazendo os clubes tenham 22 datas para jogarem nacionalmente, assim sendo, 11 jogos em casa para fazer renda, por uma competição de bom alcance. E daí sim fazer uma série E onde teríamos 12 equipes sendo premiadas com o acesso, e sempre de formas regionalizadas, ou seja, subir seis equipes da região sul/sudeste, e outras 6 do norte/nordeste/centro-oeste.

Isso faria que todas as regiões tivessem identidade nacional, e não apenas dentro de seu Estado. Jogar uma série E com um time bem organizado e dentro de sua realidade poderia ainda assim conseguir o acesso e não faria apenas equipes que gastem um horror e consigam um sucesso momentâneo que teriam esse privilégio.

A CBF ganha muito dinheiro nas costas dos clubes brasileiros, e olha que essa nem é uma proposta do Bom Senso onde coloca a série E com 500 clubes com a CBF apoiando todos. Acredito que a forma como é feito hoje com as Série D pode ser feita com a E também nesse formato e a CBF ainda assim continuaria ganhando as fortunas que ganha hoje.


Claro isso tudo passa por enxugar os estaduais, fortalecer os nacionais, mas isso é assunto para outro post...

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Golden Boy: Hodzic, o herdeiro de Dzeko

A Bósnia veio para o Brasil no ano passado para disputar a sua primeira Copa do Mundo. O país que foi assolado por intermináveis guerras viveu no futebol um dos seus momentos de maior elevação da auto-estima, já que como em todos os países do Leste europeu, o futebol é paixão nacional, misturando-se muitas vezes aos confrontos políticos, étnicos e religiosos nas guerras dos da região.

A atual seleção Bósnia tem em Dzeko (hoje na Roma-ITA) sua maior figura, artilheiro das eliminatórias, artilheiro no forte futebol inglês e maior nome de uma geração que junto com Misimovic, Ibisevic, Spahic e Begovic, nomes experientes consolidados no futebol europeu e que, apesar de não conseguirem a classificação a segunda fase, marcaram seu nome na história do país.

Capitão do selecionado sub-21 (assim como Dzeko na principal), mas tendo a habilidade e o oportunismo como suas principais características, Armin Hodzic vem sendo o destaque neste começo de temporada europeia por um dos times que mais revelam jogadores no mundo – Dinamo Zagreb da Croácia – sendo o atacante que auxilia o centroavante chileno Angelo Henriquez, mas também o jogador que desafoga o time com gols e assistências.

Nascido em Sarajevo – capital da Bósnia – e cria de um dos principais times do país, o Zeljeznicar, desde cedo Hodzic vem chamando atenção dos grandes clubes da Europa, tanto que com 16 anos chegou ao Liverpool da Inglaterra, onde não conseguiu se firmar nas camadas inferiores do gigante inglês, sendo novamente emprestado ao seu clube de coração onde na temporada passada teve um desempenho muito mais eficiente, com 18 gols foi artilheiro do time, com isso assinou contrato com o poderoso – no Leste europeu – Dinamo Zagreb, time especialista no desenvolvimento de jogadores jovens, para depois repassá-los prontos para as maiores ligas.

Hodzic ainda não estreou na seleção principal, algo que não vai demorar muito a acontecer vendo os seus desempenhos, e deverá com a geração jovem que vem se criando no futebol Bósnio como os atacante Prevljak (Red Bull Salzburg-AUS), e os meias Hajradinovic (Gent-BEL) e Gojak (Din. Zagreb), todos pérolas a serem lapidadas em seus clubes para que possam servir e elevar o nível do futebol bósnio, e ajudar nomes que já tem destaque mundo afora como Pjanic (Roma-ITA), Holasinac (Shalke 04-ALE), Besic (Everton-ING) e Hajrovic (Werder Bremen), jogadores de muito pontencial mas que ainda não veem um substituto para os quase veteranos Dzeko e Ibisevic, que há quase uma década são os responsáveis pelos principais gols do time mas sem reposição de mesma qualidade, e sendo que com a idade chegando, cada vez menos eles irão atuar pela seleção. Hodzic vem para quem sabe se tornar esse homem-gol, e junto com isso almejar o status de super atacante.

Gols, habilidade, precisão nos chutes, e oportunismo, os vídeos abaixo mostrarão que isso o garoto tem de sobra:


  • Ficha do Jogador


Armin Hodžić
Personal information
Date of birth17 November 1994 (age 20)
Place of birthSarajevoBosnia and Herzegovina
Height1.82 m (5 ft 11 12 in)
Playing positionStriker
Club information
Current team
Dinamo Zagreb
Number15
Youth career
Željezničar
2011–2014Liverpool
Senior career*
YearsTeamApps(Gls)
2011–2014Liverpool0(0)
2012–2014→ Željezničar (loan)45(18)
2014–Dinamo Zagreb11(6)
National team
2010–2011Bosnia and Herzegovina U176(5)
2011–2013Bosnia and Herzegovina U1913(7)
2015–Bosnia and Herzegovina U214(3)



  • Videos:


sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Diferenças e semelhanças de Róger e Argel.

Não só o futebol deles foi diferenciado. Róger foi um dos maiores laterais no sentido de marcação que vi jogar. Argel era um dos zagueiros mais firmes – e por vezes dos mais violentos – mas que tem a favor uma carreira vencedora na Europa, Palmeiras e claro, Inter. Ambos estão apenas no seu inicio de carreira e a amostragem que deram até agora é insuficiente para sabermos se irão se tornar grandes treinadores ou não, mas dão amostras de serem convictos em suas pré-definições de times.

Róger desde que começou tem seus times jogando de forma compacta e com bom toque de bola – o Novo Hamburgo esse ano foi um bom exemplo – ainda que pequem defensivamente, quando estão com a bola são incisivos. O Grêmio é um dos times que melhor distribui seus ataques no campeonato, tendo jogadas nos dois flancos e bons arremates da zona central, além de ser um dos times que mais concluem de dentro da área. Ainda que falte um centroavante no time, Luan como homem mais avançado – algo pedido há muito tempo por todos que veem jogo do Grêmio – vem abrindo espaços e jogando muito bem na função que Messi consagrou no Barcelona – o falso nove, mesmo que ele não jogue mais assim hoje em dia – e a parceria com Giuliano e Douglas vem provocando troca de passes muito bonitos de se ver (o primeiro gol contra o Atlético Mineiro é prova disso). Ainda falta mais opções no banco para não deixar o ritmo cair como foi contra a Ponte domingo, e a defesa dar menos espaço entre as linhas de meio-campo e os zagueiros.

Já o Inter apostou num treinador que desde de os tempos de Zequinha montou verdadeiras retrancas com muita jogada em velocidade e saídas pelos lados do campo. Argel que vem de um trabalho notoriamente muito bom no Figueirense aposta em um time que é difícil de entrar na sua área, e com saídas rápidas dos homens de frente. O ataque com Vitinho, Valdívia e Sacha com D'Ale municiando eles era mais que esperado, assim como a alteração para dois volantes no time principal e não apenas Dourado como na época de Aranguiz. A amostra de Argel é menor em termos de tempo de time comparado a Róger mas ambos tem filosofias bem definidas. Um prioriza o contra-ataque e jogadas letais no seu time, o outro a compactação, marcação sobre pressão e toque de bola para travar o adversário.

O mais engraçado é que se você olhar as filosofias da quase para dizer que a de Argel se aproxima mais do que o torcedor gremista está acostumado a ver no seu time, e a de Róger está mais parecida com a que o torcedor colorado se acostumou a ver nos últimos anos em seus vencedores times.

Ambos tem tudo para dar novos ares de vitórias para gremistas e colorados, mas ambos vão precisar de material humano melhor do que têm, ou em maior quantidade, pois ambos os times tem potencial para terem bons times, mas ainda falta profundidade em ambos os elencos.

Obs.: Uma teoria minha é o que um dos motivos do equilíbrio do futebol brasileiro é que não faltam bons times aqui, ou potencial para isso, mas falta capacidade de montar elencos em nossos profissionais do futebol. E a dupla Gre-Nal é apenas reflexo disso, num campeonato longo tendem a sofrer por causa disso, mas para mim ao lado do Santos são os grandes favoritos a Copa do Brasil.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Análise de algumas estatísticas do CB.

Agora brincando na internet parei pra ver algumas estalactíticas do CB fechado 20 rodadas do campeonato.

*Três dos cinco times que mais trocam passes são Grêmio (444), Atlético mineiro (441) e Corinthians (415), ou seja são times de além de pressionarem seus adversários, ainda fazem boa gestão da posse de bola, ao contrário do São Paulo (442), que fica com a bola muito tempo, a tocando de um lado ao outro;

*O Joinville é o time que mais dribla no campeonato, média de 10 por jogo. O lateral Mário Sérgio (2,5 por jogo) e o volante Anselmo (2,1 por jogo) são os líderes nesse quesito;

*O Corinthians mantém 40% do seu tempo de posse de bola com ataques pelo lado esquerdo do campo (lado de Renato Augusto e Uendel), já o Atlético Mineiro essa fato (39%) ocorre com o lado direito do campo (lado de Luan e Marcos Rocha), já o Grêmio os números são mais equilibrados, fato que atesta a troca de bola de um lado ao outro cobrado por Róger;

*Dos jogadores com mais de mil minutos em campo, destaque para o acerto de passe de Rafael Carioca (Atlético Mineiro), Guiñazu (Vasco)e Maicon (Grêmio), todos com números acima dos 90%;

*Quatro volantes disputam o prêmio de maior desarmador do campeonato. A curiosidade é que todos são bem jovens: Rodrigo Dourado (Inter), Rithely (Sport), Anselmo (Joinville), e Otávio (Atlético Paranaense) todos com média de 4,5 desarmes por partida;

*Ninguém cruza mais bolas na área que o Flamengo (29) e ninguém fez mais gols em jogadas de bola parada que o Palmeiras (10);

*Giuliano (Grêmio) e Patric (Atlético Mineiro) são os líderes em assistências (6), já em cruzamentos certos por jogo ninguém acerta mais que Jádosn (Corinthians) com a média de 1,9. Outra curiosidade é que ninguém põe mais os companheiros na cara do gol que Lucas Lima com média de 3 vezes por jogo;

A maioria dos números atestam as afirmações desse campeonato: O lado esquerdo do Corinthians, o lado direito do Atlético Mineiro, o jogo de posse de bola do Grêmio ou a fase mágica de Lucas Lima, mas das coisas que chamam muito a atenção é a aparente safra de bons volantes que parece que começa a surgir no campeonato: Otávio, Dourado, Anselmo, Bruno Henrique, Rafael Carioca e Rithely se destacam com um bom jogo de bola na construção das jogadas e com muita capacidade de desarme.

FONTE: WhoScored

O que torna um Estado grande no futebol brasileiro.

A CBF distribui suas vagas para nas competições para o qual organiza mediante o posicionamento do Estado no seu ranking de federações, algo até certo ponto justo, afinal, quanto melhores os resultados do Estado nos últimos anos, mais vagas ele dispõe, logo mais chances de equipes desta mesma região brigarem por acessos e classificações, logo mais pontos, logo mais equipes e assim por diante.

O Rio Grande do Sul é um caso quase único, pois entre os primeiros colocados deste ranking, é o único onde apenas duas equipes monopolizam a pontuação gaúcha – Grêmio tem 13.992 pontos, o Internacional 12.628, o terceiro gaúcho é o Juventude, apenas o 60º colocado com 1.722, num ranking onde o Estado tem 33.936 pontos – ou seja, ambos os times de Porto Alegre fazem quase 80% da pontuação do RS no ranking da CBF – com essa pontuação o RS é o 4º colocado no ranking de federações, mas fortemente ameaçado por Paraná ( 2 times na Série A, um na Série B, um na Série C, e dois na Série D) e Santa Catarina (4 na Série A, um na Série B, e 2 na Série D). Como a Série A dá 800 pontos a seu campeão, 600 ao vice, 560 ao terceiro, 552 ao quarto e assim consecutivamente de 8 em 8 pontos até o vigésimo, a tendência é que Santa Catarina pontue muito neste ano, mesmo que algum(ns) times catarinenses sejam rebaixados, e dá mesma forma o Paraná, que mesmo não tendo tão bom desempenho na Série A, verá a chance de crescimento no que o RS deixará de pontuar, pois no próximo ranking não terá mais a bonificação pelo título a Libertadores de 2010 do Inter.

Apenas Grêmio e Internacional não conseguirão sozinhos manter o RS com as 4 vagas da Copa do Brasil, e logo, se tiverem um deslize que diminua a sua pontuação, poderão deixar – mesmo que dificilmente – uma vaga a menos em jogo no nacional, o que por si só seria uma catástrofe ao futebol do interior gaúcho.

É necessário que Brasil ou Juventude consigam o acesso para a Série B, pontuem mais, equilibrem mais a gangorra do interior frente a capital, consigam ter mais espeço na mídia para podermos crescer como um todo no cenário futebolístico nacional, e seria fantástico que Lajeadense e Ypiranga de Erechim fossem muito bem na Série D, e, porquê não, conseguissem o acesso a Série C, mantendo assim força na terceira divisão, já que o Caxias nada a braçada para o rebaixamento.

É só com força no interior, que iremos conseguir almejar voos maiores no futebol do Estado, só com apoio das comunidades que conseguiremos crescer ao ponto de dar mais suporte na revelação de jogadores a própria dupla Gre-Nal, só com essa noção de realidade que não perderemos espaço nacionalmente como já estamos perdendo hoje para Paraná e Santa Catarina. Noveletto que sonha ser presidente da CBF mal consegue manter forte a sua Federação, isso sem falar sentimento de contrariedade que cresce a cada ano, para com ele, nas equipes do interior do RS.


Não é a polarização que torna um Estado gigante no futebol, e sim a mostra de força como um todo. Grêmio e Internacional podem ser os gigantes, mas dentro de um Estado onde precisem se qualificar para ganhar os títulos almejados, e assim chegar mais fortes nas competições nacionais. É o interior que pode deixar esse RS gigante no futebol brasileiro, por isso a torcida para Brasil – claro, principalmente – mas para que Juventude, e uma grande torcida para que Lajeadense e Ypiranga mostrem a força necessária para atingir seus objetivos de acesso.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

A seleção da Copa América

Da seleção oficial da organização da Copa América pouco concordei com os indicados a seleção da primeira fase do torneio. Bravo não foi tão brilhante num time que defende com tão pouco eficiência é necessário que o goleiro tenha mais momentos de brilho do que teve até o momento o jogador do Barcelona. Messi jogou apenas um tempo em todo o torneio, Agüero foi o goleador que dele se espera mas ainda abaixo do futebol de Vargas e Sanchez, por exemplo.


Pessoalmente, acredito que a seleção da Copa América é essa: Fernando Muslera (Uruguai); Daniel Alves (Brasil), Thiago Silva (Brasil), Jeison Murillo (Colômbia) e Walter Ayoví (Equador); Néstor Ortigoza (Paraguai) e Arturo Vidal (Chile); Angel Dí María (Argentina), James Rodríguez (Colômbia) e Alexís Sanchez (Chile); Eduardo Vargas (Chile).


Completaria o banco com: Romel Quiñonez (Bolivia), Gary Medel (Chile), Pablo Zabaleta (Argentina), Cristian Cueva (Peru), Juan Cuadrado (Colômbia), Sérgio Agüero (Argentina) e Lucas Barríos (Paraguai).


Vejo essa como a seleção das melhores atuações do torneio até o momento.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

A Copa América 2015

Vi, com certeza, a maior parte dos jogos dessa Copa América no Chile, e os poucos que não vi ao vivo, ainda escutei alguns pelo rádio. E o que tirei é que o futebol sulamericano ainda depende excessivamente de algumas peças brilhantes e que cada vez mais vamos ficando atrasados taticamente em relação ao resto do mundo – salvo algumas exceções, como por exemplo, o ótimo Chile de Jorge Sampaoli.

Aqui estão palpites e algumas análises dos próximos jogos:

  • Chile x Uruguai: A sorte não sorriu para a seleção chilena, que apesar de ter feito a melhor campanha na primeira fase, vai ter pela frente o indigesto Uruguai. No Chile, Vidal está gastando a bola – apesar de tudo que o cerca neste momento – e tem o auxílio luxuoso de Alexis Sanchez, Vargas, e Valdívia. Em falando de “El Mago”, é impressionante como no Chile ele é um tipo de jogador e no Palmeiras mal aparece em campo, ou tem brilho há cada dez partidas. O Uruguai sente falta de Suarez, Rollan é muito esforçado mas ainda falta o brilho do centroavante do Barcelona. Do resto é defesa e somente defesa no time celeste. Dá Chile na semi.


  • Bolívia x Peru: No mais improvável jogo das quartas o esforçado time boliviano de Chumacero e Moreno contra o tão esforçado quanto time peruano de Guerrero e Pizzarro. Promessa de jogo brigado, emocionante, mas que deve ser bem ruim tecnicamente. Acredito que dá Bolívia, e torcendo bastante por ela.


  • Argentina x Colômbia: Indigesta a vida da seleção da Argentina. Campanha firme mas que tem um perigosíssimo adversário. Do meio para frente a Colômbia tem dos melhores times dessa Copa América – talvez menos brilhante apenas que a própria Argentina – mas ainda apresenta uma má vontade em jogos truncados poucas vezes vista. Na Argentina Messi ainda pouco brilhou e talvez seja essa a hora do melhor do mundo fazer valer a expectativa em torno dele. Acredito na Argentina, torcendo para Colômbia.


  • Brasil x Paraguai: A dura seleção do Paraguai é um adversário chato para o inconstante time brasileiro. Sem Neymar perdeu brilho ofensivo. Coutinho ainda não brilhou como no Liverpool, Elias não passa do meio-campo, e somente William é o motorzinho do time mas ainda é pouco para fazer frente aos fortes Argentina e Chile. Já no Paraguai, a bola aérea com Santa Cruz e Barríos continua senda a única força da equipe, algo que já vem de tempos e a falta de jogadores habilidosos no meio torna a seleção guarani previsível, mas não menos perigosa, principalmente se sair na frente do placar. Ainda assim, acredito que passa o Brasil, quase torcendo para o Paraguai.

Mercado do Futebol

O mercado do futebol vai se agitar nas próximas semanas quando entrarem de vez na biga por grandes contratações clubes endinheirados como o Milan (de capital estrangeiro recentemente incorporado), Inter de Milão, ou o Sporting de Lisboa (agora sob a batuta do excelente Jorge Jesus), e alguns fazendo apostas que merecem ser citadas aqui no blog.

OBS: (*****) Nível máximo de bom negócio.

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*****10M - GUIDO CARRILLO (Estudiantes/ARG - Mônaco/FRA): Se os problemas financeiros de seu dono estão se amenizando o Mônaco volta as compras no mercado europeu. Jogadores promissores que chegam ao clube em busca de um lugar ao sol parece mais uma vez ser a estratégia do clube que quase foi a grande zebra da Champions nesse ano. Já deu certo com Fabinho - hoje seleção brasileira - e a aposta da vez é em Guido Carrillo, veloz atacante do argentino Estudiantes que chega para dar velocidade e faro de gol, num ataque bem interessante do time monegasco.

****11M - GONZALO CASTRO (Bayern Leverkusen/ALE - Borussia Dortmund/ALE): Ótimo lateral, que pode desempenhar funções no meio também. Castro foi umas das referências do time na ótima temporada que fez a equipe da Bayer em 14/15 e chega para suprir uma lacuna no time de Dortmund. Com credencial de quem começa a brigar por uma vaga na seleção atual campeã do mundo Castro chega a Dortmund como uma excelente apostados auri-negros.

***17M - ALEIX VIDAL (Sevilla/ESP - Barcelona/ESP): Outro lateral de grande habilidade e que vem há algumas temporadas no time da Andaluzia fazendo muito bem a funções tanto defensivas quanto ofensivas do time bi-campeão da Liga Europa. Interessante vai ser ver o que vai ser feito com o promissor Montoya, e principalmente, com o brasileiro Douglas, que até hoje ninguém entendeu como chegou ao time catalão, mas que parece que perdeu espaço de vez com a contratação da revelação do Sevilla. Joga contra a contratação, apenas, o fato de jogar apenas em janeiro devido as restrições ao clube catalão.

**27,5M - MEMPHIS DEPAY (PSV/HOL - Manchester United/ING): Artilheiro no time holandês, formou um ataque fulminante ao lado de Luuk De Jong. Depay chega com credenciais para dar mais intensidade e velocidade ao ataque do Manchester, algo que foi uma constante necessidade durante a temporada e que as peças que Van Gaal dispunha não contribuiram com essa verticalização rápida que o treinador exigia da equipe. O valor pago pelo Manchester que assusta, mas potencial para dar essa velocidade em direção ao gol o garoto tem.

*4,5M - NATHAN (Atl. Paranaense/BRA - Chelsea/ING): Deve buscar seu espaço no time de Mourinho primeiro jogando em algum clube emprestado ou no time B dos Blues. Nathan é um meia atacante de toque refinado, dribles e muitos gols, sendo destaque em todas as seleções de base do Brasil. Poderia, e deveria, estar no mundial sub-20 recentemente finalizado, mas algumas dessas brigas mal explicadas de Alexandre Gallo - ex-treinador, demitido um mês antes do torneio, e que fez a convocação - o tirou de lá. Vá saber se com o talentoso meia não teria tido um final diferente.

domingo, 21 de junho de 2015

Golden Boy: Zivkovic, o líder da campeã do mundo sub-20 Sérvia e um dos mais desejados do mercado de verão europeu.

A seleções de base da Sérvia vem demonstrando notório avanço nas competições européia dos últimos anos. Bons resultados no Sub-19 e Sub-21 europeu, e ontem com merecimento indiscutível veio o primeiro título mundial do país.

Um dos pilares da ótima geração da Sérvia, joga no Partizan Belgrado, é titular da equipe nos últimos dois anos e vem sendo disputado por grandes clubes europeus como Real Madrid e Chelsea, mas deve jogar na próxima temporada ou no Benfica de Portugal, ou nos novos endinheirados Milan ou Valência, os três com propostas extremamente tentadoras para o bi-campeão sérvio.

Zivkovic joga preferencialmente aberto pelo direito do ataque para poder usar toda habilidade da sua perna esquerda tanto para chutes colocados precisos quanto para jogadas de habilidade extrema colocando companheiros na cara do gol. Ao lado do, também, ótimo Nenmanja Makisimovic, Zivkovic vem de uma promissora geração de bons valores sérvios. Com cumprem o jogo com grande potencial técnico nas partidas.

A campanha sérvia se mostrou promissora desde o início e culminou num grande jogo final contra o Brasil, onde, merecidamente sagrou-se campeão. Apesar de na decisão a joia não ter feito nenhum gol, foram uma ameaça constantes as suas investidas contra a defesa brasileira e atordoando os zagueiros com muita velocidade e habilidade em direção ao gol.

O caminho mais provável é o Benfica de Portugal, onde há pouco tempo brilharam Matic e Markovic, hoje titulares da seleção da Sérvia, que faz campanha pífia nas Eliminatórias da Euro, mas que deixaram um ótimo legado para promessas do pais do leste europeu no clube. Outro fato que pode ajudar a Zivkovic a chegar a Lisboa é a iminente contratação de Aleksandar Mitrovic do Anderlecht para as Águias, outra promessa Sérvia já mostrada aqui no blog.

Zivkovic foi também eleito para a seleção do torneio com grandes valores desse mundial como Gabriel Jesus do Brasil, o sensacional meia Traoré, malinês que joga no Lille da França, e dos portugueses Rony lopes do Manchester City da Inglaterra e André Silva, outra promessa do Benfica, o que engrandece ainda mais o feito de Zivkovic, e prepara o terreno para que vejamos uma Sérvia muito forte em breve, talvez não ainda na Copa da Rússia em 2018, mas sim na Copa do Catar em 2022.


  • FICHA DO JOGADOR:

Andrija Živković
Datos personales
NacimientoNiš11 de julio de 1996(18 años)
Nacionalidad(es)Bandera de Serbia Serbia
Altura1,70 m (5 ft 7 in)
Carrera
DeporteFútbol
Debut deportivo28 de abril de 2013
(Partizan)
ClubBandera de Serbia F. K. Partizan Belgrado
LigaSuperLiga Serbia
PosiciónCentrocampista
Dorsal(es)17
Goles en clubes12
Carrera internacional
SelecciónBandera de Serbia Serbia
Part. (goles)2 (0)
Trayectoria


  • VÍDEO: