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domingo, 18 de novembro de 2012

Vicio História: Do Gre-Nal do Século a Rei no Paraná

Antes da sua ida a Portugal Abel teve uma passagem de suma importância naquele que seria o clube mais importante em sua carreira: O Inter na semifinal do brasileiro de 88.

Foi chamado Gre-Nal do século pois valia vaga na Libertadores do próximo ano e era a primeira vez que um Gre-Nal foi disputado em uma fase tão decisiva do campeonato. Dono de passagens clássicas, Abel protagonizou uma das melhores histórias de sua carreira no intervalo do segundo jogo. O atacante Maurício conta que ao entrar no vestiário no intervalo da partida, todos os jogadores viram Abel num canto, encostado numa parede olhando para o nada, e ali ficou 10 minutos sem falar nada e sem passar nada aos jogadores. Os jogadores olhavam atônitos uns para os outros. Passando dez minutos Abel vem em direção a todos - e enquanto todos esperavam uma grande bronca pela derrota ao intervalo - Abel anunciou a entrada do atacante Diego Aguirre no lugar do volante Leomir, avisou o ponta Edu Lima que ele iria fechar o lado esquerdo, e mandou o time todo para o ataque com quatro atacantes em campo, e com a seguinte ordem: "Vocês fizeram essa porcaria, agora vão lá e resolvam". Resultado: O Inter virou e conquistou a vaga na final do CB e a vaga na Libertadores. Problema resolvido.




Abel foi para a Europa, voltou mais preparado, mais cascudo par o futebol brasileiro, mas sem sucesso no Vasco (95) e novamente o Inter (96) não fizeram a carreira dele decolar no futebol brasieliro.

Começando a ficar sem espaço nos principais times do país, buscou refúgio no estado que viria a ser um dos momentos mais importantes para a virada na carreira, seria a segunda volta por cima de Abel. Primeiro o Atlético Paranaense, um título paranaense e uma campanha sólida no CB foram pouco para os dirigente do time rubro-negro, assim Able acabou no Coritiba no ano seguinte. Novamente outro título estadual - sendo este de importância histórica para o Coxa pois faziam 10 anos do último título estadual da equipe - e uma campanha muito consistente no CB onde por pouco não levou o Coritiba a fase final da competição, fizeram Abel escrever seu nome na história do futebol do estado. Ainda comandou o Paraná no ano seguinte, mas no tricolor acabou ficando pouco tempo, pois recebeu o convite para tentar mais uma vez comandar o Vasco, já que o time se encontrava muito abatido após a derrota para o Corinthians no Mundial de Clubes.

Foi por pouco tempo também. Mas marcante. Num domingo de Páscoa, na final da Taça Guanabara, o Vasco sai perdendo mas vira contra o Flamengo: 5x1. O jogo entra para história vascaína e rubro-negra, que viu Romário acabar com o jogo mascando três gols.




Depois disso Abel foi para aquela que seria sua última tentativa em solo europeu: O Olympique de Marselha. O clube vinha de um quase rebaixamento em 99/00, contratou Abel para dar novos ares ao tradicional clube francês. Com ele levou o meia brasileiro Adriano Gabiru (sim ele mesmo!) e os atacantes Fernandão e Marcelinho Paraíba, e tinha no grupo jogadores famosos como o liberiano George Weah. Foi mal no Francês ficando apenas em 15° lugar.

Depois de uma passagem conturbada pelo Botafogo em 2002, onde brigou publicamente com a diretoria por não trazer reforços para o clube que brigava contra o rebaixamento. Que culminou com seu pedido de demissão. E passagens sem brilho por Atlético Paranaense e Mineiro, Abel teria que dar mais uma vez a volta por cima por causa dos olhares de desconfiança sob seu trabalho. Daí surge a Ponte Preta em seu caminho.

Pois muitos foram os convites para sair da Macaca que brigava contra o rebaixamento. Mas Abel ficou. E não deixou a equipe campineira cair.

Daí vieram Flamengo e Fluminense na sua vida novamente, após isso o Inter, mas já o tema do último post.

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