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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Coluna Fora de jogo: Inter mantém Luigi no comando

Ontem em primeiro turno - primeiro turno só com votos dos conselheiros e no segundo, sim, com votos de todos so associados que podem votar - Giovanni Luigi foi eleito com 166 votos dos 314 conselheiros que votaram. Seus oponentes Sandro Faria ficou com 64 votos e Luis Antônio Lopes - que contava com o apoio de Vitório Pífero, fez 80 votos.

Luigi vem desgastado com as fracas campanhas do Inter nos dois últimos anos, montou um grupo de jogadores caros - a maior folha salarial do país, algo em torno de 9 milhões de reais - e manteve quase todos os jogadores do título da Libertadores de 2010, onde a principal venda goi Giuliano, mas substítuido com louvor por Oscar, que também já foi vendido mas o Inter achou novamente em Fred um substituto que pode chegar ao futebol de primeiro nível que seus antecessores chegaram.

Mas as participações na Libertadores de 2011 e 2012 o Inter não conseguiu repetir o bom futebol da Libertadores de 2010. As participações no CB também deixam muito a desejar, já que em todo o campeonato é apontado como um dos favoritos mas não consegue colocar tal condição em campo.

Outro fator que jogava contra Luigi é a indefinição no comando: Fernandão não correspondeu a altura como treinador, não tinha definição quando era diretor, Dorival foi uma decepção. A demissão de Falcão até hoje parece estranha, e lá no início o fato de manter Roth sem nenhum clime mostra que o antigo diretor de futebol já começou perdido e apoiado em treinadores que nada conseguiram dar ao time. Para piorar no ano que vem o mercado não dá muitas opções ao agora re-eleito presidente.

Luigi foi perdendo a base aliada: Fernando Carvalho e Vitório Pífero foram saindo de cena e abandonando o atual treinador por não concordarem com algumas decisões do presidente, entre elas a forma como Luigi geriu a polêmica com a Andrade Gutierrez, e manter Luciano Davi como diretor foi um equívoco ímpar já que ele - Davi - mostrou não ter a menor capacidade para gerir um grupo de jogadores tão expressivo e caro quanto esse do Inter.

Enfim, Luigi terá que começar do zero o formato do Inter em 2013, direção nova, e principalmente uma forma de gestão nova. Achar um novo diretor de futebool que tenha mais lucidez do que acontece no futebol, e já se fala em trazer novamente a figura do gerente de futebol, algo abandonado com a efetivcação de Fernandão como treinador, e buscar aliados dentro do próprio Inter, algo que parece que anda raro, pois a expressiva votação da oposição mostra que hoje o Inter está muito dividido e isso geralmente não tras bons ares ao futebol.

Tudo começa pela definição de quem será o treinador, algo que deve aocntecer pelo meio de Dezembro, e a partir daí todo o futebol ir se formatando a uma nova realidade, com muito mais vozes de oposição apitando pelos lados do Beira-Rio.

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