Koff é um nome que se mistura com a história do Grêmio, foi o presidente de todos os principais títulos. Libertadores e Mundial foram conquistados sob a sua tutela em sua administração, mas em ambos os casos o Grêmio vinha de crise técnica e financeira evidente em sua estrutura.
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Em 83 montou um time com jovens jogadores vindo de baixo ou se calcou em jogadores que já estavam no Grêmio,- o que se tornou o maior de todos: Renato Gaúcho - conseguiu tirar Mazaropi do Vasco Campeão Carioca de 1982, trouxe Tita em troca de Baltazar - negócio chave para o título da Libertadores, já que Tita foi um dos destaques daquela conquista - e para o Mundial apostou alto em Paulo César Caju e Mario Sérgio, e mais uma vez teve sucesso. Após sua saída o Grêmio embarcou numa viagem em que teve seu apequenamento, a perda do emblemático Gre-Nal do século na semi-final do CB de 1988 que valia entre outras coisas vaga na Libertadores de 89, o rebaixamento em 91, e a polêmica virada de mesa em 92 - o Grêmio ficou em 9° na Série B, mas a CBF fez com que o CB de 93 tivesse 32 times, assim subiram 14 times para o próximo CB - e foi nesse cenário todo pelo qual passava o Grêmio naquela época que assumiu novamente Fábio Koff. O resultado todos conhecem, ele manteve o polêmico e naquela época o odiado Luiz Felipe Scolari, carrasco do Grêmio em 91 pelo Criciúma, e trouxe na maioria jogadores bem desconhecidos do grande público, ou apostas que poucos fariam - Paulo Nunes, Jardel, Dinho e Goiano estavam escostados em seus clubes, Arce e Rivarola vieram desconhecidos do futebol paraguaio, e Adílson vinha de longo tempo de lesão, apesar de ser considerado extremamente talentoso - e recheou o time de jogadores da base, com isso, como máxima glória veio uma nova Libertadores e um lugar para quase todos esses como os grandes ídolos da história gremista.
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Outros tempos, mas que se olhar para o hoje se vê um Grêmio a muito tempo sem ganhar títulos de expressão, no paralelo a essas conquistas, vê seu maior rival vindo de uma época em que empilhou taças no seu estádio, mas se antes não havia dinheiro para contratar, hoje há, com grandes contratos pela frente, em um estádio que estará abarrotado em todo o ano pela inauguração da nova casa - que trará novas rendas - se tem como fazer bons investimentos.
O exercício de criatividade de Koff talvez seja menor, mas o que preocupa é se Koff não foi eleito pelo que já fez ou pelo que fará - Odone diz que sabe que perdeu para uma legenda, o que eu acho também, e me preocupa o fato de já se falar em contratações para a Libertadores, de se buscar jogadores no mercado Sulamericano, de mandar olheiros para a Europa, tudo isso sem ter renovado com seu treinador - partidário da chapa opositora, e que faz grande trabalho - e num momento de definição da temporada, onde o terceiro lugar está ficando ameaçado - terceiro esse que dá lugar na pré-Libertadores - e com decisões em profusão da Sulamericana chegando pelo caminho.
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O caminho de Koff agora é mais seguro que o de outros tempos, tem mais recursos e material humano para liderar, mas uma mudança tão radical era realmente o que o Grêmio estava precisando agora? Odone plantou a semente da Arena contra quase tudo e todos, merecia ser podado do projeto agora? Os resultados são assim tão ruins para não ser dada a continuidade desse momento gremista?
Tudo são coisas que os próximos dois anos irão dizer.
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Abaixo um vídeo do amior título da história gremista, capitaneada por Fábio koff:
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