Imagine no futebol incrivelmente caro que se tem no mundo hoje um clube ser colocado a prova no grande patrocínio que passará a vigorar na próxima temporada de uma empresa que atua no ramo de empréstimos pessoais chamada Wonga.com.
E a história começa há alguns anos. Andy Carrol foi vendido para o Liverpool deixando uma lacuna no elenco dos Magpies, para o seu lugar foi contratado o grandalhão Demba Ba, ótimo no cabecio e com boa velocidade e colocação, desandou a fazer gols e substitui a altura o ídolo que tinha se tornado Andy Carrol.
No sucesso veio seu companheiro de seleção e jovem promesa também Papiss Cissè, que em alguns gols se ajoelha virado para Meca cidade de suma importância para o Islamismo, acentuando sua fé na relegião e tornando o tema ainda mais polêmico, por um motivo simples: Pelas leis do Islamismo os praticantes da religião não podem se beneficiar de empréstimos financeiros.
Ainda para piorar o MCB - Conselho Muçulmano Britânico - já interferiu na conversa dizendo que Cissè, Ba e mais Tiotè - da Costa do Marfim - e Hateen Ben-Arfa - Francês com origem tunisiana - não poderiam jogar no clube com o patrocínio da empresa na camisa do Newcastle.
O fato não é novo, Kanoutè do Sevilla passou por situação semelhante no clube espanhol, na época foi autorizado a jogar com uma camisa sem o emblema da empresa de apostas que patrocinava o Sevilla na oportunidade.
O patrocínio vale apenas a partir do ano que vem, mas fica a duvida do que fará o Newcastle, pois os quatro são titulares do time e Demba Ba e Papiss Cissè formam um dos ataques mais temidos do futebol inglês no momento. Como irá contornar uma situação que extrapola, e muito, os limites do campo de futebol?
domingo, 14 de outubro de 2012
Coluna Fora de Jogo: O patrocínio que meio time não quer
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