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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O Maior Ídolo

Quando  me dei por conta na vida eu era Corinthiano, vi um guri fazer um gol numa final contra o Guarani e me encantei com a torcida, com a vibração, virei corinthiano ali. Passou o tempo e vi um gordinho brigão fazer um monte de gols e dar um título também para os alvi-negros, adorei aquilo mas ainda não estava apaixonado, só achava aquilo lindo. Mas num dia de 94 tudo mudou. Um baixinho também, que eu odiava por já ter sido vítima das suas cobranças de faltas em 92 assinou com o Corinthians, e ali nasceu uma história de amor.

Poderia ter sido Viola, que com certeza está em todo coração corinthiano, e com certeza poderia ter sido Neto também, poucoas tem a identificação de corinthiano que ele tem, mas quase, quase ninguém se compara a Marcelinho Carioca. Marcelinho Carioca nesses oito anos vestindo o manto alvi-negro foi a cara do corinthiano - ou ame-o, ou odei-o - poucos sintetizaram tão bem essa frase no futebol, não existia meio termo com Marcelinho.

Mágico batendo faltas, ótimo cruzando bolas, e uma dedicação pouco comum para meias talentosos como ele para a marcação e fechamento de espaços, Marcelinho viveu seu auge no incrível time de 98-00 do Corinthians, e se não fosse as rusgas com Luxemburgo ele deviria sim estar como todos os seus companheiros de meio para frente daquele time na Copa de 2002 - Vampeta, Ricardinho, Edílson, e Luisão, todos campeões mundiais com o Corinthians foram Hexa no Japão-Coréia, Marcelinho a estrela maior da constelação nunca sequer foi lembrado - o processo foi interrompido pelas brigas com Vanderlei e pelo seu difícil temperamento, acusados por muitos de ser apenas um grande marketeiro, e não passar disso.

Mas Marcelinho foi mais, foi Deus para a Fiel, fez 206 gols com o manto, inumeras decisões ele estava lá sempre como protagonista, e até as vezes em que ele não conseguiu ser o brilhante que era sempre - diga-se Libertadores - ele não deixou de ser amado pelos corinthianos.

Marcelinho se vai sem deixar ninguém em seu lugar, talvez ninguém hoje em dia consiga ganhar tanto quanto Marcelinho ganhou no Corinthians. Eu tenho orgulho de dizer que Marcelinho foi o maior ídolo que tive na vida, cresci dizendo que queria bater faltas como ele batia, vi em Marcelinho um amor ao jogar para a torcida que ninguém - ou quase ninguém - joga hoje em dia, ele foi sem duvida o grande herói da minha infância.

Obrigado Marcelinho por ter sido esse jogador que foi, por ter escolhido o Corinthians para encantar o Brasil. Obrigado por opção ter escolhido ser corinthiano. Resumindo apenas obrigado!

Para ilustar alguns gols de Marcelinho:


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