O Arsenal foi para o Emirates Stadium com um time fraco, sem reposição e que com o tempo e a insistente mania de Wenger em apostar nos garotos sem dá-los um sustentação de jogadores mais experientes para aguentar a pressão. Do outro lado um time bem montado por Paul Lambert, que explorou bem as deficiências do time de Londres e mesmo quando saiu perdendo não se apavorou.
Ainda teve o Aston Villa uma tarde inspirada de Chris Benteke - mais um da ótima geração belga que vai vir ao Brasil ano que vem - que fez dois e passou o jogo inteiro dando o maior dos trabalhos para a zaga do Arsenal.
Olivier Giroud, apesar de estar melhorando ainda é uma decepção perto do goleador que era no Montpellier, Rosicky é quase um ex-jogador apesar de todo o seu talento, Koscielny não dá segurança nenhuma a zaga que sente demais a falta de Vermaelen quando este não joga, e fora o eterno problema no gol dos Gunners que desde a aposentadoria de Lehmman não conseguiu ter ninguém que dê segurança no gol, e lá se vão muitos anos deste martírio.
É cedo para avaliar o Arsenal, mas os Gunners estão ainda mais fracos do que na temporada passada. As esperanças são o quem sabe desabrochar de Chamberlain, e que a temporada de Walcott e Wilshere seja mais regular do que as últimas, pois se não será difícil até uma vaga na Liga dos Campeões.
Está na hora de abrir o cofre. Muito se falou em Luiz Suarez e Wayne Rooney, mas nenhum desses negócios parece ter vingado pelo irritante mania de Wenger o máximo que pode em reforços, enquanto isso o time vai perdendo identidade e deixando de ser o clube vencedor ou que pelo menos brigava por títulos de outras temporadas. Hoje está difícil acompanhar City e United, e vai perdendo a briga para Tottenham e Chelsea com as grandes forças do Reino Unido no momento.
A derrota de 3x1 parece ter sido apenas o início de uma temporada que promete ser assustadora do Arsenal.
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