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quarta-feira, 21 de abril de 2010

O Inter de Amanhã a Noite

O Inter é um caso de decepção crônica neste ano, mais pelo futebol apresentado do que pelos resultados. A expectativa que o acompanhava era enorme, boas contratações, grande investimento, jogadores com renome intenacional, técnico estrangeiro que ganhou competição sulamericana ano passado, tudo isso dava a impressão que a equipe iria engolir os adversários, aliás como aconteceu nos últimos anos, mas a diferença desse para os outros é que antes o Inter ganhava, goleava, humilhava os adversárioas e na hora da decisão fraquejava, agora parece que nem na decisão essa equipe irá chegar (repito, parece).

De todas as formações neste ano - e não foram poucas - a que vejo com mais potencial para dar certo é uma que nem foi testada mas que deu o título da Sulamericana para o colorado, e que por mais que o time fosse diferente a metodologia dos jogadores é a mesma. As duas linhas de quatro de Tite, com laterais subindo pouco mas na boa, com dois jogadores no meio fazendo o vai-e-vem, com dois meias abertos, e dois atacantes móveis na frente, estilo inglês de jogo, e muito usado no futebol argentino e nos demais países da América.

Lauro; Bolivar, Indio, Alvaro, Marcão; Andrezinho, Magrão, Edinho, D'Alessandro; Alex e Nilmar.

Esse foi o time base de Tite na disputa da competição, e foi também o futebol mais competitivo do Inter nos últimos anos, dois jogadores nas laterais que pouco subiam e davam liberdade para Andrezinho (na direita, jogou no lugar de Guiñazu, se não quem jogava por aquele setor era Magrão), e D'Alessandro criarem e comporem os espaços para o lateral adversário não ter espaços, e dois atacantes móveis, com Alex fechando mais o meio e Nilmar correndo para marcar a saída de bola, quando alguns deles cansava Taison estava pronto para entrar.

O time de hoje é diferente, mas por exemplo D'Alessandro só rendeu com Winger (esse jogador aberto pelas pontas) como meia principal ou em qualquer outra função ele foi o jogador que se espera que ele seja, Andrezinho e Giuliano podem fazer tanto a função de vai-e-vem quanto a de Winger, a dificuldade maior seria no ataque onde Alecssandro é lento demais para a função de ataque principal, e eu usaria ele como arma para momentos decisivos, acho-o um bom atacante mas com ele enfiado na área a equipe não está conseguindo render, talvez o ataque com Wálter nessa posição renderia mais, e ao seu lado usaria Edu que se consagrou na Espanha fazendo a posição ora de homem de ligação ora de atacante próximo a área aparecendo por vezes como referência, papel parecido com o que Alex fazia - sem comparar jogadores e sim funções.

O time que acho que seria mais útil para o Inter: Abbondanzieri; Bolívar, Sorondo, Fabiano Eller, Kléber; Andrezinho (ou Giuliano, tanto faz), Sandro, Guiñazu, D'Alessandro; Edu e Wálter.

Alecssandro é o artilheiro mas é o único que ainda não perdeu seu lugar no time, teria que ser  testado vindo do banco para fazer os gols, e assim deixando essa formação com um lado esquerdo muito forte, com um lado direito eficaz e que combativo, e um ataque mais móvel deixando a transição mais rápida do que é atualmente, e ainda assim com uma qualidade técnica muito grande, essa para mim hoje seria a formação mais efetiva, claro não foi testada, mas pela características dos jogadores acho que seria rápida a adaptação. D'Ale não é o armador que todos achavam que ele era, é um grande driblador e não muito mais que isso, Giuliano é inconstante ainda, Guiñazu e Sandro presos já não rendem tanto, e Bolivar e Kléber estão mais do que acostumados a jogar nessa função, e Fossati tenho certeza que já fez esse esquema inumeras vezes na vida, ou tudo mundo não fala que times dos outros paises da América é difícil de jogar contra por causa das duas linhas de quatro que eles impõe. 

Vejo o Inter com bons jogadores - isso é lógico - mas com problemas principalmente na transição de jogo, é lenta, sem inspiração, a defesa é sólida, e o ataque quando municiado até responde, o problema é fazer essa bola chegar até lá.


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