Estive no olímpico seis vezes durante o tempo que frequento
estádios de futebol. Duas vezes fui ver Grêmio e Caxias – oxo e 2x0 Grêmio – e
outra fui ver um jogo do CB que tento mas não consigo me lembrar o adversário. As
outras três vezes foram como visitante. Vi o Brasil tomar um 6x2 do Grêmio com
dois golaços de Millar – exatamente , o que me vem a cabeça num jogo que o
Brasil toma seis é os dois golaços do Millar – e outro perdeu também.
Mas nada me sai mais da lembrança do que a primeira visita.
Um sábado a tarde, um calor infernal, saímos atrasados de casa eu e um antigo
tio meu e mais alguns de seus amigos fomos de carro a POA. Chegamos na metade
do primeiro tempo. Lembro-me de ter ficado meio assustado com o tamanho do
estádio, até aquele momento era o maior que eu tinha visto.
O Brasil acabará de fazer um gol quando entrei com o
zagueiro Ademir de falta, fez mais depois com Tailson, e o Grêmio descontou com
o lateral Marco Antônio de falta já no final do jogo. Tenho eternizado aquele
jogo até com um calção que os jogadores do Brasil tiraram do próprio corpo e
jogaram pra torcida – o famoso calção do Diário da Manhã – e fiquei revivendo
aquele jogo durante muito tempo.
Sempre achei o Olímpico mais bonito que o Beira-Rio, mais
aconchegante, e hoje cada vez que vou a POA e vejo a Arena na beira da estrada
e o como está ficando deslumbrante não vejo porque o gremista ficar nostálgico,
pois com certeza, até a inauguração dos estádios da Copa a Rena será o mais
belo e moderno estádio do país, e muito provavelmente depois de todos
inaugurados será um dos três ou quatro mais.
Sobre o jogo de ontem, não foi à despedida que o Olímpico
merecia, o jogo foi horroroso. Um dos piores Gre-Nais que acompanhei. Os times
entraram pra não jogar, dois atacantes em campo é piada. Mas foi um Gre-Nal sem
vencedor em que Colorados levaram de consolação a possibilidade de atrapalhar
um pouco o Grêmio no ano que vem. Nada que não deva ser superado.
Agora é vida nova, estádio novo, e esperanças que a
temporada que vem seja de Libertadores na Arena – e não só a Pré – e pra mim
fica a memória cada dia mais longe do Brasil semifinalista de Gauchão. Tão
longe que daqui a pouco nem o estádio onde isso aconteceu existe mais.
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