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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O dia d'ele

Alguns de meus amigos são figuras inacreditáveis – dizem eles que eu também sou – e entre teorias conspiratórias contra o mundo que já escutei essa semana me veio uma cabeça enquanto conversávamos eu e um desses meus amigos.

Observava-o a relatar que tinha saído com uma menina que ele dizia ser ‘apenas uma grande amiga’ mas, que dançavam, brincavam, se entreolhavam e conversavam por vezes com uma proximidade que todos os que estavam na volta percebiam algo diferente naquelas reações e olhares que trocavam nos carinhos que se faziam, e até mesmo na forma que riam um com o outro parecendo até às vezes estarem isolados do grupo de pessoas que lhe acompanhavam, mas, que ele por considera-la uma boa amiga não enxergava maldade na situação. Não enxergava, mas, com o passar das horas e das cervejas lhe dando coragem e um ou outro entendimento obscuro da situação, passou a enxergar...

Naquele momento ele me falou de uma de suas teorias que era boa demais para um copo de cerveja – ou alguns – fazerem-me esquecer. Naquele momento praticamente todos que estavam com ele no bar estavam com a mesma intenção: Desde seus próprios amigos a meros frequentadores ou um conhecido jogador de futebol. E ele estava quase inerte a situação conversando comigo e dizendo que apesar de ela estar lá até certo ponto flertando com os outros rapazes no local, ele sabia que naquela noite ela seria dele, sabia que aquilo fazia bem a ela – sentir-se desejada, atraente e com um bom numero de homens ao seu redor - e se por um acaso isso não se tornasse realidade, se ela não fosse sua, no melhor da sua teoria, ‘quem estava perdendo era ela’.

Isso se chama convicção.

Algo bem em falta hoje. Olhar as bandas coloradas hoje impressiona pela falta dela. Dunga faz o seu papel, pediu, deu seu valor, fez sua exigências e agora age como meu grande amigo da história acima, se o Inter não quiser quem perde é ele. Foi essa a postura de Dunga até agora, e sinceramente, correta a sua postura até então.

Já ver um dirigente colorado falando hoje em dia – aliás, hoje é praticamente algo raro por ser apenas um: o presidente Luigi – é frustrante. A indefinição do nome de Dunga e a utopia em falar em Oswaldo de Oliveira são vexatórias. São nomes completamente diferentes, de estilo, de ideia de futebol e principalmente de personalidade. Dunga até para o torcedor é o nome preferido, mas parece que pra direção ainda há dúvidas quanto a isso.

Se fosse o meu amigo, com certeza isso já estaria decidido.

Convicção falta convicção ao balneário colorado.

Pra constar: a menina terminou a noite com o meu amigo e eu o escutava me dizendo que ela preferiu ir pra um bar qualquer com ele do que pra ucrânia com o famoso jogador. Mas se ela não terminasse, na boa teoria dele, quem perderia é ela.

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