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domingo, 28 de fevereiro de 2010

A Semana de Libertadores - Parte 2

O Corinthians entrou em campo, e assim como a sua torcida, esperando uma goleada contra o desconhecido time do Racing uruguaio, e o gol dos visitantes logo nos primeiros segundos de jogo fez com que o visitante que já vinha para jogar fechado, se trancasse dentro de seu campo, o Corinthians chegava até perto da intermediária, mas depois era uma blitz uruguaia que tomava a bola e dava o chutão para frente. E para furar esse bloqueio o toque de bola paciente, jogadas pelos lados (esse o defeito corinthiano a falde jogadas pelos lados), e pivôs bem feitos são a solução, e assim Eliás foi o improvável herói com dois gols de bolas bem tramadas, uma num passe sensacioonal de Tcheco, e outra numa boa jogada de Ronaldo e Souza, que o grandalhão agora camisa número 19 enfiou para o volante alvi-negro. A estréia corinthiana foi boa, o time uruguaio merece mais respeito do que se tem mostrado na imprensa brasileira pois tem um bom time, mas a falta de jogadas pelos cantos do campo, um dos pilares do time no ano passado está enfraquecida, e o Corinhians com o tempo corre o risco de se tornar um time muito previsivel e fácil de se marcar.

O Flamengo entrou em campo para fazer um império do amor contra os chilenos do Universidad Católica, mas Williams tratou de mostrar que tem espaços para vilões também nesse enredo, pois se não fosse o gol antológico de Léo Moura de falta, a sua cabeça estaria a prêmio. Flamengo fez uma boa partida, teve a sorte de que no momento em que o U.Católica mais crescia no jogo inclusive com uma bola na trave o experiente Mirosevic, de copa do mundo e tudo, fez uma infantilidade pisando Toró, e no 10 contra 10 o time chileno não foi páreo para o rubro-negro. Apesar do ataque mais mortal do futebol brasileiro (ao lado do Grêmio, tese que defendo nesse início de ano), do meio para tráz o Flamengo está perdido, e facilmente é envolvido, e também, contra os times fracos isso não tem um grande efeito, mas em jogo duro como os das fases finais da Libertadores, uma falha pode significar um gol, e para reverter isso depois é uma tarefa inglória mesmo para um time que tem Adriano e Love como atacantes.

Agora ninguém decepciona mais e parece estar mais perdido nesse início de temporada que o São Paulo, todos os jogos chaves ele perdeu, e fez um jogo chato e burocrático contra o melhor time que os brasileiros enfrentaram até então na Libertadores, o time do Once Caldas é muito bom e se não fosse o fato de seu treinador ter tremido por enfrentar um time brasileiro e tirado da equipe titular o meia habilidosíssimo Cardenás que já havia feito chuver no jogo contra o Nacional do Paraguai, o placar poderia ter sido construído com um pouco mais de facilidade, o São Paulo não sabe como jogar, Cicinho está perdido em campo, a ponto do limitado José Nuñez ter tido o espaço que quis para jogar, Marcelinho Paraíba não rende o mesmo dos tempos de Coritiba, e Xandão e Cléber Santana são decepções clamorosas desse elenco 2010 são-paulino, acho Ricardo Gomes um bom treinador, mas está começando a ficar nítido que nem ele sabe o que fazer com as peças que tem em mãos, vamos ver até onde vai a paciência da torcida (que em outrora com Muricy já tinha acabado a muito tempo) e da festejada diretoria com o seu treinador nesse início de temporada.

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