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segunda-feira, 29 de abril de 2013

O efeito conjunto

De todos os times da Libertadores pode-se dizer que os que mais assustam são Corinthians, Atlético Mineiro e Vélez. Todos por um mesmo motivo: O conjunto que possuem.

O Corinthians montou uma verdeira esquadra para tentar o bi, e não só, manteve todos os titulares, inclusive com os badalados Paulinho e Guerrero, trouxe Pato, Renato Augusto e Gil a peso de ouro, e consegue fazer com que todos convivam perfeitamente dentro do vestiário. No domingo deu uma aula de eficiência no bom time da Ponte Preta - que muito vai incomodar no CB 2013 - com as pouquíssimas chances de gol que teve destruiu a boa atuação da Ponte com um 4x0 que se não diz o que foi o jogo demonstra a frieza que o time sempre demonstra nas horas decisivas, foi assim no Mundial, Libertadores e até mesmo no CB 2012 em que foi campeão com um time que pouco atacava, mas quando atacava geralmente era letal.

O Atlético Mineiro é o time de melhor toque de bola ofensivo hoje do continente. Mérito vai muito para Cuca que fez o mesmo com o Cruzeiro há bem pouco tempo. Ronaldinho Gaúcho está - no Atlético - jogando o fino da bola, Bernard e Tardelli correm demais pelo Gaúcho, e Jô de centro-avante limitado passou a dar combate até na sombra dele, correndo o campo todo para dar espaço para os meias entrarem na área o tempo todo, e mais, o Atlético tem a melhor dupla de zaga do pais hoje: O eficiente Leonardo Silva e o ótimo Réver. Falta saber se na hora H vai corresponder - eu acho que não - e mostrar que não foi o cavalo paraguaio da vez o galo mineiro.


O Vélez foi um dos times que mais investiu para essa Libertadores. Tem as ótimas revelações de Gino Peruzzi na defesa e Facundo Ferreyra no ataque, ou a experiência de Emiliano Papa, Sebá Dominguez, Federico Insua e Lucas Pratto para dar peso ao time. Além de tudo o rápido colombiano Copete foi trazido para dar velocidade ao time, além do meia Fernando Gago, um dos jogadores mais técnicos do futebol mundial, trazido para tentar se recuperar das suas inúmeras lesões que atrapalharam toda a sua carreira. Ano passado o Vélez ensinou o mundo a como marcar Neymar, esse ano trouxe ainda mais peso ao seu ótimo plantel, que apesar de ter tido dificuldades na primeira fase já mostrou no clássico argentino a sua força ganhando do forte Newell´s de Scocco em Rosário e trazendo uma vantagem importante para a volta na periferia de Buenos Aires.

É lógico que Fluminense, São Paulo, Grêmio assustam também por sua força de plantel e principalmente tradição, ou que Libertad, Santa Fé e Olimpia fizeram ótimas campanhas na primeira fase, mas faltam o peso de que o conjunto na hora mais decisiva fará diferença, e isso os três citados acima tem de sobra. Se o favoritismo se confirmará, a partir dessa terça quando as oitavas da Libertadores esquentam de vez que tudo será respondido. O que torna tudo mais imprevisível é que dos três que citei, apenas um deles - se chegar - estará na final já que se cruzam pelo caminho.

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