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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A cativante passagem de Liedson por Portugal

Ele provavelmente estréie hoje pelo Corinthinas - porque não há uma semana atrás - e abaixo segue o texto da Redação do site Futebol.365 onde se dá para se ter uma idéia da idolatria que ele tinha na cidade de Lisboa e em todo o país, muito bom o texto.

A venda ao Corinthians com “selo” de 07 de fevereiro indicia uma despedida ativa, no embate da Liga com a Naval 1.º de Maio, algo que fez por merecer, com um percurso ímpar e que jamais será apagado, mesmo sem a cor dos títulos.


Em sete épocas e meia de leão ao peito, o avançado que chegou brasileiro e sai internacional português marcou 168 golos em 312 jogos, uma média superior a um por cada dois jogos, conquistando um lugar de ouro na história do clube.

Depois de Jardel, mais nenhum goleador teve uma passagem tão marcante pelo futebol luso como Liedson, que abandona Alvalade com mais proezas individuais, nomeadamente a conquista de dois troféus de melhor marcador, do que coletivas, sobretudo pela falta do título principal.

O seu comportamento nem sempre foi irrepreensível, e ficaram manchas na sua passagem, mas os aspetos positivos quase “apagam” tudo, tantos foram os momentos inesquecíveis e os golos, que nunca se cansou de marcar.

Liedson abandona Alvalade, rumo à casa partida, aos brasileiros do Corinthians, com uma série de registos notáveis na história dos “leões”, nomeadamente o facto de ser o sétimo melhor marcador de sempre em todas as competições.

Peyroteo (529 golos), Manuel Fernandes (255), Vasques (221), Soeiro (204), Jordão (187) e Mourão (170) são os únicos que marcaram mais do que o luso-brasileiro, que, sexta-feira, ainda pode subir a sexto.

O internacional luso pode também igualar os 313 jogos oficiais do ex-“capitão” Beto e ultrapassar os 312 de Travaços se for utilizado na receção à Naval 1.º de Maio.

Ser o 13.º ou o 14.º mais utilizado de sempre é, porém, um pormenor, num percurso notável e que os sportinguistas jamais esquecerão, também porque, entre as muitas dezenas de golos marcados, escolheu como principal alvo... o Benfica.

Ao grande rival dos “verde e brancos”, Liedson marcou mais do que a qualquer outro clube: foram 11 golos - sete em casa e quatro na Luz -, que o transformaram num “ódio de estimação” para os adeptos “encarnados”.

Em termos coletivos, duas Taças de Portugal e uma Supertaça são o que leva: destaque para o golo que valeu a Taça de 2006/2007 (1-0 ao Belenenses, na final).

Liedson parte, porém, sem o título máximo, que terá ajudado a perder em 2004/2005 quando se “autoexcluiu”, com um amarelo despropositado, do jogo do título (o Benfica viria a vencer por 1-0, na penúltima ronda).

Nessa temporada, a sua mais produtiva pelos “leões” (34 tentos em 47 jogos), as frustrações não se ficaram pela perda do título nacional, já que, dias depois do desaire na Luz, o Sporting também não foi capaz de conquistar, em pleno Estádio de Alvalade, a final da Taça UEFA (1-3 com o CSKA Moscovo).

Ainda assim, e individualmente, o avançado do Sporting conquistou o título de melhor marcador da Liga, com 25 golos, que repetiu em 2006/2007, com apenas 15: no total, apontou 113 em 213 encontros na prova máxima do calendário luso.

Nas outras competições, destaque para os 25 golos nas taças europeias, que lhe conferem o estatuto de melhor marcador da história “leonina”, e os 11 golos em 12 embates na “jovem” Taça da Liga, encabeçando todos os marcadores.

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