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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A um passo do inevitável

O site da MLS - Major League Soccer, a liga de futebol dos Estados Unidos - confirmou que em 2012 os times nela associados irão disputar a Copa Libertadores da América, uma grande notícia para a competição que irá ganhar em audiência no grande pólo econômico - mesmo em crise - mundial.

A liga americana vem crescendo ano a ano, jogadores de renome são contratados pela liga e os clubes pagam seus salários, tudo regulamentado e vistoriado pela liga, algo bem americano e no estilo NBA, David Backham, Thierry Henry, Ljundberg e Landon Donavan são jogadores que tem grande renome mundial e estão por lá, e muitos garantem que nos próximos anos esses nomes devem aumentar inclusive com Ronaldinho Gaúcho indo mostrar seus malabarismos em gramados do USA.

Do ponto de vista econômico é de grande perspectiva que a Libertadores acabe ganhando em volume de premiação, algo semelhante com o que ocorreu quando os times mexicanos passaram a jogar a competição, fato que seria extremamente importante para a econômia americana que precisa de uma bóia de salvação para buscar novos mercados para sair da crise, para o futebol latino ter o dinheiro americano entrando nos clubes pode ser uma fonte de renda inigualável para os times de cá que cada vez ficam mais aquém do poderio financeiro brasileiro, e perdem jogadores para o futebol mexicano também.

Do ponto de vista esportivo fica a preocupação de que não serão os melhores times americanos que virão - também igual a situação mexicana - pois estes disputam a ConcaChampions - Liga dos Campeões da Concacaf - e seriam as de segundo escalão que viriam aos gramados latinos, mas ainda assim seriam mais fortes que equipes bolivianas, peruanas, venezuelanas e muitas uruguaias, colombianas e equatorianas que estamos acostumados a enfrentar.

Outro ponto a se esperar para os próximos anos é a união das confederações, tornando assim nosso continente forte o suficiente para enfrentar os europeus - pelo menos em força dos associados - mas ai esbarra no ego de seus comandantes - Nicolás Leóz e Jack Warner - que não largariam o osso por nada e de figuras como o próprio Ricardo Teixeira que teria que dividir com mais gente a sua autoridade dentro da confederação local, mas do ponto de vista desportivo não há motivo para isso não ter acontecido ainda, a Copa América ficaria mais interessante, a Libertadores muito mais lucrativa e a própria competição de segundo escalão - hoje a Sulamericana - ganharia atrativos ímpares, tanto financeiro quanto desportivos, à de se lembrar que Cota Rica - Alajualense -, Honduras - Montagua -, e Porto Rico - Porto Rico Islanders - tem potencial interessante em sus times incomodando inclusive os times mexicanos na ConcaChampions, algo que os americanos pouco fazem.

Essa é a situação Ganha-Ganha para nós e para eles, tomara que os caciques tanto de Conmebol e Concacaf não estraguem tudo e façam o melhor para nosso continente americano e não deixem ele fatiado como está hoje.

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