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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O Grêmio e Renato

Renato renovou, juro que achava que não iria renovar seu contrato com o Grêmio, e sinceramente eu no lugar dele não renovaria, o Grêmio de 2011 é uma bomba relógio que poucos tem a capacidade de segurá-la, e a aposta da diretoria é que se Renato não for a pessao a segurar a bomba ninguém mais será. Vamos aos fatos.

O Grêmio simplesmente não tem um centavo a receber no próximo ano. O dinheiro todo já foi adiantado, sendo assim os 48 milhões que o grêmio teria de renda entre patrocínios e direitos de televisão já foram esgotados, ou seja, a principal renda dos clubes de futebol atualmente o Grêmio já não tem mais direito, isso é incapacidade de contratar jogadores caros, ou fazer grandes apostas.

O Grêmio passa as mãos - incrivelmente - as pessoas que colocaram o Grêmio no seu momento mais dificil - lembram do caso ISL, pois é eles voltaram - e o ruído inicial, sem nem eles terem assumido, já prova os meses dificeis que se aproximam para a torcida gremista.

Reza a lenda que é o ano mais leve em termos do condomínio de credores, muita coisa foi aliviada, mas tendo em conta dos homens que estão no poder isso até acaba se tornando um risco, as dividas tem o perigo até de aumentarem, visto que o Grêmio já abriu crédito com bancos internacionais - a Fiorentina teve que ser fechada por causa das dívidas com bancos internacionais, algo que o futebo italiano abobinou e acabou fechando o clube e reabindo-o com um novo nome, com responsabilidade da prefeitura, para zerar as suas dívidas, mas o custo foi rebaixá-lo a terceira divisão, no Brasil esse tipo de negócio ainda é aceitável - para apenas pagar SALÁRIOS dos meses de novembro e dezembro - mais o décimo dos jogadores e funcionários.


Voltando a Renato, o desafio de treinar o clube que mais o idolatrou na vida foi vencido com extremo sucesso  - e olha que ele ainda pode colocá-lo numa Libertadores depois de estar na zona de rebaixamento - mas até quando as apostas de Renato darão certo, Vilsons da vida chegarão e responderão perfeitamente a pressão de jogar num clube como o Grêmio. E quando os resultados não virem? Aquela sequência de sete ou oito jogos sem vencer, será que a direção terá a paciência necessária e merecida com Renato? Eu acho que não, e também acho que Renato está arriscando mais do que deveria, mas a prova de amor ao Grêmio que ele dá ao Grêmio é, para mim, impressionante e inesperada.

Enfim de fatos positivos da nova gestão que se aproxima, como a profissionalização de alguns departamentos - seis se não me engano - e a volta de Rodrigo Caetano, homem chave num contesto de dirigntes amadores na gestão do futebol brasileiro, ele é umas das boas excessões, estudado e talhado para a função que exerce e principalmente com extremas competência, mas o futuro que se aproxima é preocupante. Claro que se no ano que vem tiver Libertadores, ninguém dará bola ou lembrará disso, mas no longo prazo o futuro gremista é trabalhar no vermelho, e tenho certeza em se tratando de vermelho, nenhum gremista se agrada disso.

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