A seleção da primeira fase da Libertadores

• Goleiro: Sebastian Vieira (Uru - Junior Barranquilla/COL): Foi extremamente seguro quando exigido, com muitas pessagens pela seleção uruguaia, deu a segurança necessária para - as vezes - ainda insegura zaga colombiana.

• Lateral-direito: Ivan Pires (Par - Cerro Porteño/PAR): A lança pelo lado direito do time paraguaio, decisivo ao fazer o gol de empate da épica virada da última rodada contra o Colo-Colo no Chile, ainda assim não compromete na defesa, fechando bem os espaços.

• Zagueiro direito: Gil (Bra - Cruzeiro/BRA): Com regularidade nessa temporada, sem tantas lesões como no ano passado, é extremamente forte no jogo áreo e na disputa corporal, ainda peca na velocidade, mas nesse quesito também vem melhorando. Com ele em campo nenhum atacante teve espaço para jogar contra o time cruzeirense.

• Zagueiro esquerdo: Rhodolfo (Bra - Grêmio/BRA): Disparada uma das grandes contratações da temporada, é rápido, tem bom passe e noção de cobertura e fechamento de espaços, o quase golaço que não fez contra o Junior vai para a lista de gols não feitos memoráveis da história do futebol.

• Lateral-esquerdo: Gilberto (Bra - Cruzeiro/BRA): Depois de muito tempo jogando - e bem - no meio-campo, Gilberto voltou as origens nessa Libertadores e foi um dos destaques da melhor campanha cruzeirense, ótimo apoio e seguro na defesa, Gilberto ficou no time e ainda é figura principal da esquadra liderada por Montillo.

• Primeiro volante: Victor Cáceres (Par - Libertad/PAR): Marcador implacável, e ainda com qualidade com a bola nos pés, Caceres vem de grande Copa do Mundo com a seleção paraguaia e é figura chave do competente Libertad, que mais uma vez vem forte na Libertadores.

• Segundo volante: Mário Bollatti (Arg - Internacional/BRA): Três gols na primeira fase para um volante é de chamar a atenção, mas no time confuso de Celso Roth, Bollatti chamou a atenção e com o tempo vem provando que o investimento alto feito nele valerá a pena para o torcedor colorado.

• Meia-direita: Wálter Montillo (Arg - Cruzeiro/BRA): Incisivo, líder do melhor time da primeira fase, marca gols e líder em assistências do melhor ataque, tudo isso mesmo que destaque, não diz por completo a importância de Montillo, a partida em que não jogou foi comovente ver a dedicação dos jogadores do time para com ele e seu filho que tem Síndrome de Down e recentemente passou por processo cirúrgico, os jogadores fizeram questão de dar o apoio do grupo ao argentino.

• Meia-esquerda: Giovanni Hernandez (Arg - Junior Barranquilla/COL): Se antes do torneio o time do junior era visto como zebra, as atuaçoes seguras - até mesmo na derrota para o Grêmio em Porto Alegre - e a condução maestral de Hernandez, dão ao Junior a esperança de recolocar o futebol colombiano denovo no mapa sulamericano.

• Primeiro atacante: Estebán Pareces (Chi - Colo-Colo/CHI): Atacante matador, mas que se movimenta por todos os lados do campo. Figura principal de um dos melhores ataques dessa primeira fase da Libertadores, e que não chegou a segunda fase graças a peneira que é sua defesa, e claro ao apagão vivido no segundo tempo da batalha de Santiago perdida para o Cerro porteño.

• Centro-avante: Roberto Nanni (Arg - Cerro Porteño/PAR): Artilheiro, faz o pivô com rara eficácia, Nanni fez toda a sua experiência entrar em campo nos jogos chaves do time paraguaio, ótimo na jogada aérea, Nanni vai ser um perigo constante as defesas adversárias nas fases seguintes da libertadores.