Os sabotadores

Parece nome de filme, mas não é. Foi o que Cris e Lúcio fizeram com seus times essa semana: Os sabotaram.

O Grêmio tinha o jogo dominado, iria enfrentar o Santa Fé na Colômbia com um 1x0, onde ele estava muito mais próximo do segundo do que o Santa Fé ter alguma oportunidade de fazer o primeiro. O único medo estava em Cris, ele não tinha simplesmente conseguido em uma jogada no tempo certo, em todas fez falta, em todas fez a carga atrasado no atacante. E num lance ridículo chega muito atrasado e quando o atacante se dirigia a zona morta do campo faz um pênalti bizarro. Foi o gol de empate, que depois Fernando salvou a pátria gremista fazendo o gol da vitória, mas agora o Grêmio que trate de jogar sem medo e fazer o seu gol logo lá nas alturas por que a experiência do ano passado com o Milionários não seja desperdiçada e Luxemburgo não invente de querer segurar resultado em Bogotá que já foi aprendido que é suicídio.

Já o São Paulo não teve a sorte do Grêmio, não enfrentava o limitado Santa Fé, mas sim o poderoso Galo, melhor time da primeira fase da Libertadores e teve num insano Lúcio seu ponto fraco. Olha que o São Paulo gosta de um sabotador, já que Luis Fabiano permanece com status de ídolo, mas Lúcio se superou. O time vencia fácil o Atlético, ele já tinha amarelo e deu um pontapé que Cris ficou com inveja em Bernard. Digno golpe de briga de rua. É a terceira vez que o zagueiro apronta das suas e mais uma vez será perdoado pela diretoria.

Lúcio e Cris são retratos de como alguns jogadores podem individualmente acabar sabotando um campeonato para um time. Principalmente no Grêmio onde o time ainda vem tentado se encontrar e vinha naquele jogo fazendo uma partida bem razoável, onde se não amassava o Santa Fé, anulava o time colombiano ao ponto de não ter sido uma única vez ameaçado, mas a inconsequência de Cris vai transformar o El Campín em Bogotá numa caixa de pólvora para o tricolor.