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segunda-feira, 22 de junho de 2015

A Copa América 2015

Vi, com certeza, a maior parte dos jogos dessa Copa América no Chile, e os poucos que não vi ao vivo, ainda escutei alguns pelo rádio. E o que tirei é que o futebol sulamericano ainda depende excessivamente de algumas peças brilhantes e que cada vez mais vamos ficando atrasados taticamente em relação ao resto do mundo – salvo algumas exceções, como por exemplo, o ótimo Chile de Jorge Sampaoli.

Aqui estão palpites e algumas análises dos próximos jogos:

  • Chile x Uruguai: A sorte não sorriu para a seleção chilena, que apesar de ter feito a melhor campanha na primeira fase, vai ter pela frente o indigesto Uruguai. No Chile, Vidal está gastando a bola – apesar de tudo que o cerca neste momento – e tem o auxílio luxuoso de Alexis Sanchez, Vargas, e Valdívia. Em falando de “El Mago”, é impressionante como no Chile ele é um tipo de jogador e no Palmeiras mal aparece em campo, ou tem brilho há cada dez partidas. O Uruguai sente falta de Suarez, Rollan é muito esforçado mas ainda falta o brilho do centroavante do Barcelona. Do resto é defesa e somente defesa no time celeste. Dá Chile na semi.


  • Bolívia x Peru: No mais improvável jogo das quartas o esforçado time boliviano de Chumacero e Moreno contra o tão esforçado quanto time peruano de Guerrero e Pizzarro. Promessa de jogo brigado, emocionante, mas que deve ser bem ruim tecnicamente. Acredito que dá Bolívia, e torcendo bastante por ela.


  • Argentina x Colômbia: Indigesta a vida da seleção da Argentina. Campanha firme mas que tem um perigosíssimo adversário. Do meio para frente a Colômbia tem dos melhores times dessa Copa América – talvez menos brilhante apenas que a própria Argentina – mas ainda apresenta uma má vontade em jogos truncados poucas vezes vista. Na Argentina Messi ainda pouco brilhou e talvez seja essa a hora do melhor do mundo fazer valer a expectativa em torno dele. Acredito na Argentina, torcendo para Colômbia.


  • Brasil x Paraguai: A dura seleção do Paraguai é um adversário chato para o inconstante time brasileiro. Sem Neymar perdeu brilho ofensivo. Coutinho ainda não brilhou como no Liverpool, Elias não passa do meio-campo, e somente William é o motorzinho do time mas ainda é pouco para fazer frente aos fortes Argentina e Chile. Já no Paraguai, a bola aérea com Santa Cruz e Barríos continua senda a única força da equipe, algo que já vem de tempos e a falta de jogadores habilidosos no meio torna a seleção guarani previsível, mas não menos perigosa, principalmente se sair na frente do placar. Ainda assim, acredito que passa o Brasil, quase torcendo para o Paraguai.

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