Renato chega para tentar fazer o que muitos acham que excluindo o ídolo Renato, o técnico Renato nãoé capaz de fazer, arrumar o vestiário - que chegou ao ponto do melhor zagueiro ser demitido hoje, Rodrigo - fazer as principais peças renderem o que não renderam pós-copa, dar um padrão tático ao time e principalmente, fazer a equipe vencer, algo que todos dentro do Olímpico já esqueceram.
Renato coloca a sua idolatração dos gremistas à prova, mas ao mesmo tempo terá o maior desafio da sua carreira de técnico que ainda não se afirmou, o Grêmio poderá levá-lo a um patamar ainda não conhecido por ele como técnico, apesar do título da CdoB, falta a ele a bagagem de se manter entre os primeiros num Cb, de uma continuidade em um clube, e fazer um clube complicado como o Grêmio e todas as suas pressões chegar longe na Sulamericana e escapar do rebaixamento no CB.
OBS: Na última vez que teve essa missão pela frente no Fluminense ano passado, se não fosse a sua saída, fatalmente o tricolor carioca cairia para a segundona, assim como caiu com o Vasco, e o Fluminense também nos anos 90.
Já o Inter vive uma lua-de-mel com torcida, com campanha do time, com resultados mas principalmente com o seu treinador Celso Roth, ele deu padrão, tirou o melhor de D'Alessandro, acertou a zaga, fez Bolívar jogar muito novamente, e achou a posição onde Guiñazu mais ajuda a equipe - sem aquela desenfreada correria as vezes sem sentido do argentino.
O Chivas decepcionou, atacou pouco, marcou mal, jogadores com qualidade reconhecida como Patrício Araújo ficou no banco e a zaga formada por Reynoso e Mejía foi muito mal na marcação de Taison e Alecssandro (Rafael Sóbis), e o Inter explorou muito bem os lados do campo, Kléber e Nei sempre tiveram uma avenida pela sua frente e bem acionados por Giuliano e D'Alessandro, os dois principais jogadores da partida e foram incansáveis na marcação da saída de bola mexicana.
Hoje a gangorra bota o lado vermelho do RS como virtual campeão da Libertadores e no G-4 do CB, e o lado azul no Z-4 do CB e apertado na Sulamericana, poucas vezes esteve tão desnivelada a gangorra Gre-Nal.
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