Nesse emaranhado de apostas surge Kaká, talvez o jogador pela idade que mais tivesse que estar na ponta dos cascos para liderar a geração que está chegando a seleção, mas que por inúmeras problemas - desde físicos a problemas de relacionamento com Mourinho - não conseguiu brilhar nas últimas temporadas, aliás nem na última Copa em que Dunga contava com a sua liderança ela não conseguiu aparecer e o que se viu foi uma seleção sem brilho, tão criticado por todos.
Um Kaká em forma, dá a seleção um jogador com capacidade de carregar a bola com precisão ao ataque, principalmente jogadas em diagonais que tanto o consagraram, não chega a ser o armador que todos esperavam que fosse Ganso, mas tem bagagem, muitas milhas para preocupar adversários e dar aos verdadeiros bons nomes dessa geração brasileira - Neymar e Oscar - o espaço necessário para que possam brilhar.
Uma linha com Oscar armando, Kaká vindo de trás e chegando a média distância, Neymar solto mais solto na frente e Hulk ou Damião como referências parece deixar o time mais equilibrado e ainda tem uma opção interessante com Lucas no banco para dar mais movimentação podendo entrar no lugar de qualquer um desses.
Fica a minha eterna bronca com relação a seleção de Mano: Nossos volantes. Pegando qualquer seleção das mais bem colocadas no ranking da FIFA, a grande diferença está na armação de jogadas e na capacidade de recuperação de bola que seus jogadores da primeira linha de marcação dão de toque de bola - muito mais qualificado do que nossos jogadores - e participação eficiante ao time, tudo isso por um motivo simples: nossos volantes são fracos. E ainda, para agravar, Lucas e Neymar não tem a característica de participar do sistema defensivo, deixando-os ainda mais sobrecarregados, e enquanto Mano não conseguir achar a formação que dê mais tranquilidade no meio-campo nosso time ainda vai viver de lances raros dos sempre bem marcados Oscar e Neymar.

A tempo: Fernando (Foto 1 - Porto - volante de marcação), Luiz Gustavo (Foto 2 - Bayern de Munich - volante que chega um pouco mais e ótimo nos chutes de longa distância, fez inúmeros golaços assim desde de os tempos de Hoffhein) e Lucas Leiva (Liverpool - esse dispensa apresentações por ser cria aqui do sul, mas tem contra o fato de há pouco ter voltado a jogar regularmente pelo Liverpool) merecem há muito tempo uma nova chnce na seleção, pois para mim, as apostas em Sandro (Totteham - não vem conseguindo fazer a função de saída de bola qualificada que dele se espera que faça pela sua posição em campo)) e Rômulo (Spartak - esse é daquelas coisas inexplicáveis de Mano, o que ele faz na seleção nem o mais vascaíno dos comentaristas consegue explicar) já se mostrou um fracasso à insistência neles.
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