
A LDU também se remonta mas tem poder de investimento, se não igual ao dos brasileiros é claro, ainda muito forte perto dos outros países do continente. O Bolívar não e passa muito longe disso.
O São Paulo é o terceiro time que mais arrecada com direitos televisivos no Brasil - algo na casa de 85 milhões de reais - e tem uma renda fortíssima em vendas de jogadores, o futebol boliviano que volta as competições no dia 13 de janeiro hoje não tem nem transmissão de jogos pela TV, já que a antiga detentora dos direitos não renovou o contrato e ainda não apareceu ninguém interessado num acordo. Há a possibilidade inclusive de uma televisão chilena (?) ser a responsável pela transmissão do futebol no país, mas os clubes ainda não fazem idéia do quanto poderão receber por isso e se receberão.
A equipe alvi-azul chegou a competição ao ficar em terceiro no campeonato local e disputar uma decisão pela vaga na Libertadores com o Oriente Petrolero de Santa Cruz de la Sierra. E após dois empates - no segundo jogo o Bolivar perdia a vaga até os 46 do segundo tempo - a classificação para a Libertadores veio após disputas de penaltis onde a vitória na última cobrança - e assim caiu no caminho do São Paulo na fase inicial da Libertadores.
De jogadores conhecidos no elenco anilado tem o atacante - que só de escutar esse nome me retém péssimas lembranças da sua época no Corinthians perdendo gol até debaixo das traves - Juan Arce (FOTO), titular e artilheiro do time. O zagueiro Reyes e o meia Ignacio García fazem parte também da seleção boliviana que disputa as eliminatórias, e de estrangeiros o artilheiro panamenho Luis Renteria e o paraguaio Ever Cantero são as referências do elenco.
Para a Libertadores o uruguaio Willian 'Willy' Ferreira e o goleiro Marcos Arguelo foram as únicas novidades do elenco que disputou o último campeonato local, mas que quase nada empolgam ao ver o adversário que o sorteio reservou ao time de La Paz.
Miguel Portugal, treinador espanhol que comanda o time de maior torcida do futebol boliviano, se agarra muito em tentar conseguir um resultado não desastroso fora de casa para em casa tentar surpreender o São Paulo ainda fora da sua melhor forma, mas reconhece que as chances disso acontecer são muitos pequenas.
Assim vai o Bolívar para a sua Libertadores sabendo que entra numa luta de Davi contra Golias, a luta de um dos times mais ricos do continente contra um dos que tem menores orçamentos da Libertadores, e que conta apenas com a altura de quase 3 mil metros de altura para tentar vencer o São Paulo de Ganso.
Se o Grêmio enfrenta um time desmontado mas com poder de investimento, o São Paulo tem que se preocupar em preparar seus jogadores para uma guerra na Bolívia mas sabendo que os principais adversários são a altura e as sempre nada receptivas torcidas adversárias, por que o time do Bolívar é quase inofensivo.
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