Daquela série "de coisas que não dá pra acreditar" ou "só vendo para crer", vejo o pênalti batido no futebol tailandês. Imagina você vai bater o último pênalti da série e resolve dar uma cavadinha. Até aí tudo bem.
Mas acreditem a tal cavadinha nem no gol chega...Inacreditável!
Aos que não tiverem tanta paciência assim é só colocar ali no 1:58 que vai direto pros pênaltis.
quinta-feira, 6 de março de 2014
Pênalti bisonho no futebol da Tailândia.
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quarta-feira, 5 de março de 2014
A Liberdade com o futebol como aliado
Você pode não ver, nem ter ideia do placar final da partida, olu muito menos quem estará em campo, mas hoje a partida com maior carga de emoção, com o maior significado, com a maior importância para um país inteiro - ou para um território que luta para se tornar um país - será disputado na cidade de Mitrovica, no território de Kosovo, local de muitas batalhas na luta pela independência contra a Sérvia, que se ainda não sacramentada pelos Sérvios já aceita pela maioria da comunidade internacional.
Para o texto peguei o link do repórter português Filipi Caetano, do site Maisfutebol.pt, que foi disparada a melhor que achei na internet.
O Estádio Olímpico Adem Jashari não vai ter símbolos, bandeiras ou hinos nacionais. Será um jogo com autorização especial da Sérvia, o primeiro da história de um país que ainda luta para ter reconhecimento internacional. O Kosovo-Haiti desta quarta-feira é histórico, por ser o primeiro da seleção dos balcãs, de caráter amigável e contra um adversário com poucos pergaminhos. O árbitro do jogo é, obviamente, um suíço.
Mitrovica, cidade de tantas batalhas, foi o palco escolhido para acolher mais um passo importante para a auto-determinação de um povo, embora ainda estejamos longe de um cenário onde o Kosovo passará a discutir apuramentos com as restantes seleções europeias. Reconhecido por 23 dos 28 estados-membros da União Europeia e 108 dos presentes na Assembleia Geral das Nações Unidas (excluindo a Rússia e outros 84 países), o Kosovo é um território ainda instável e que continua a ser seguido de perto por forças de paz internacionais, como a NATO ou a EULEX (European Union Rule of Law Mission in Kosovo), a missão da União Europeia que tem como comandante o português Miguel Costa Barreto, Major da GNR.
40 quilômetros a norte da capital Pristina está o estádio escolhido para receber o jogo. Com capacidade para 17 mil pessoas, há muito que tem a lotação esgotada e o governo local tem-se esforçado para o melhorar, gastando 700 mil euros a instalar cadeiras em todas as bancadas e fornecendo água canalizada, o que não existia antes deste encontro com o Haiti. Os bilhetes (a 7,5 e 10 euros) voaram em poucas horas, pelo que o mercado negro está muito ativo.
Os últimos dias têm sido de azáfama total, com a organização do jogo e o cumprimento das últimas obras no estádio, como a tribuna presidencial, que também vai ficar cheia, pois nenhum diplomata quer falhar esta oportunidade.
«O jogo será supervisionado pela polícia local, mas terá observação atenta do contingente internacional da União Europeia, que estará de prevenção», conta o Major Barreto ao Maisfutebol, confessando que há sempre preocupações neste tipo de eventos, dado que as autoridades kosovares não estão habituadas a lidar com estas multidões. «Os jogos do campeonato têm 500 pessoas e neste encontro vão estar 17 mil, é uma diferença muito grande», assevera, frisando que será o primeiro grande teste à polícia local.
Os cuidados são poucos, dada a instabilidade na zona, por isso grande parte da atenção das autoridades estará na revista dos adeptos à entrada do estádio, pois qualquer problema poderá gerar pânico e o estádio não tem as condições ideias. Será, de qualquer forma, um momento para festa e união, com os políticos a assumirem o palco. O ministro da cultura e desporto não se cansou de falar sobre o assunto nos últimos dias.
Os esforços para a formação da equipa do Kosovo têm vindo a receber muitos apoios, nomeadamente de descendentes que atuam já noutras seleções, como os «suíços» Xherdan Shaqiri (Bayern Munique), Granit Xhaka (Borussia Moenchengladbach) ou Valon Behrami (Nápoles). Todos eles apoiam, mas nenhum deles estará no jogo desta quarta-feira, pois a FIFA não autoriza os atletas a alinhar por duas seleções (ainda que haja a exceção Catalunha).
«É fantástico fazer parte desta equipa. Não podia ser melhor do que isto», disse Bersant Celina, avançado de 17 anos do Manchester City que nasceu na Noruega. Adnan Januzaj, do Manchester United, também tem ascendência kosovar e chegou a ser formalmente convidado para estar presente neste jogo, mas o seu pai fez saber que isso não era possível, continuando sem saber que país vai representar, até porque também há interesse por parte da Sérvia, da Bélgica e até da Turquia.
O selecionador Albert Bunjaki mantém as portas abertas: «Isto é uma viagem e espero que outros possam juntar-se a nós no futuro». Os apelos continuam.
Para o texto peguei o link do repórter português Filipi Caetano, do site Maisfutebol.pt, que foi disparada a melhor que achei na internet.
- KOSOVO, O PRIMEIRO JOGO DA SELEÇÃO SOB O OLHAR ATENTO DE UM PORTUGUÊS.
O Estádio Olímpico Adem Jashari não vai ter símbolos, bandeiras ou hinos nacionais. Será um jogo com autorização especial da Sérvia, o primeiro da história de um país que ainda luta para ter reconhecimento internacional. O Kosovo-Haiti desta quarta-feira é histórico, por ser o primeiro da seleção dos balcãs, de caráter amigável e contra um adversário com poucos pergaminhos. O árbitro do jogo é, obviamente, um suíço.
Mitrovica, cidade de tantas batalhas, foi o palco escolhido para acolher mais um passo importante para a auto-determinação de um povo, embora ainda estejamos longe de um cenário onde o Kosovo passará a discutir apuramentos com as restantes seleções europeias. Reconhecido por 23 dos 28 estados-membros da União Europeia e 108 dos presentes na Assembleia Geral das Nações Unidas (excluindo a Rússia e outros 84 países), o Kosovo é um território ainda instável e que continua a ser seguido de perto por forças de paz internacionais, como a NATO ou a EULEX (European Union Rule of Law Mission in Kosovo), a missão da União Europeia que tem como comandante o português Miguel Costa Barreto, Major da GNR.
40 quilômetros a norte da capital Pristina está o estádio escolhido para receber o jogo. Com capacidade para 17 mil pessoas, há muito que tem a lotação esgotada e o governo local tem-se esforçado para o melhorar, gastando 700 mil euros a instalar cadeiras em todas as bancadas e fornecendo água canalizada, o que não existia antes deste encontro com o Haiti. Os bilhetes (a 7,5 e 10 euros) voaram em poucas horas, pelo que o mercado negro está muito ativo.
Os últimos dias têm sido de azáfama total, com a organização do jogo e o cumprimento das últimas obras no estádio, como a tribuna presidencial, que também vai ficar cheia, pois nenhum diplomata quer falhar esta oportunidade.
«O jogo será supervisionado pela polícia local, mas terá observação atenta do contingente internacional da União Europeia, que estará de prevenção», conta o Major Barreto ao Maisfutebol, confessando que há sempre preocupações neste tipo de eventos, dado que as autoridades kosovares não estão habituadas a lidar com estas multidões. «Os jogos do campeonato têm 500 pessoas e neste encontro vão estar 17 mil, é uma diferença muito grande», assevera, frisando que será o primeiro grande teste à polícia local.
Os cuidados são poucos, dada a instabilidade na zona, por isso grande parte da atenção das autoridades estará na revista dos adeptos à entrada do estádio, pois qualquer problema poderá gerar pânico e o estádio não tem as condições ideias. Será, de qualquer forma, um momento para festa e união, com os políticos a assumirem o palco. O ministro da cultura e desporto não se cansou de falar sobre o assunto nos últimos dias.
Os esforços para a formação da equipa do Kosovo têm vindo a receber muitos apoios, nomeadamente de descendentes que atuam já noutras seleções, como os «suíços» Xherdan Shaqiri (Bayern Munique), Granit Xhaka (Borussia Moenchengladbach) ou Valon Behrami (Nápoles). Todos eles apoiam, mas nenhum deles estará no jogo desta quarta-feira, pois a FIFA não autoriza os atletas a alinhar por duas seleções (ainda que haja a exceção Catalunha).
«É fantástico fazer parte desta equipa. Não podia ser melhor do que isto», disse Bersant Celina, avançado de 17 anos do Manchester City que nasceu na Noruega. Adnan Januzaj, do Manchester United, também tem ascendência kosovar e chegou a ser formalmente convidado para estar presente neste jogo, mas o seu pai fez saber que isso não era possível, continuando sem saber que país vai representar, até porque também há interesse por parte da Sérvia, da Bélgica e até da Turquia.
O selecionador Albert Bunjaki mantém as portas abertas: «Isto é uma viagem e espero que outros possam juntar-se a nós no futuro». Os apelos continuam.
Só o guarda-redes Kushtrim Mikushnica joga no Kosovo, pelo que os restantes 21 atuam em alguns clubes importantes da Europa, como Samir Ujkani (Palermo), ou outros elementos provenientes do Eintracht Frankfurt, do Helsingborg, do Sevilha, do Manchester City ou do Kaiserslautern.
Do lado haitiano há, acima de tudo, grande vontade em colaborar com o Kosovo, pelo que o jogo está a ser encarado como um momento de fraternidade entre dois povos habituados a lutar contra a adversidade. Entre os convocados pelo selecionador Marc Collat está o ex-Leixões e ex-Rio Ave Jean Sony.
Do lado haitiano há, acima de tudo, grande vontade em colaborar com o Kosovo, pelo que o jogo está a ser encarado como um momento de fraternidade entre dois povos habituados a lutar contra a adversidade. Entre os convocados pelo selecionador Marc Collat está o ex-Leixões e ex-Rio Ave Jean Sony.
- Os convocados:
E por fim, um dos vídeos que rola na internet de promoção da partida:
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domingo, 2 de março de 2014
Coluna Maluco Futebol: O Polêmico Micolli
Fabrizio Micolli é jogador comum na lembrança de muitos viciados em futebol. Reserva do grande time da Juventus do início dos anos 2000, em um ataque poderoso que tinha Trezeguet, Camoranesi e Ibrahimovic, disputava com Zabaleta o título de principal atacante reserva do time. Rápido, baixinho e com muito faro de gol foi destaque na Juventus, teve relativa importância na Fiorentina e no Benfica - até hoje é guardado com muito carinho pela torcida benfiquista - mas foi na cidade de Palermo com o Palermo que viveu grandes momentos no auge da equipe da camisa rosa, que o fez chegar a seleção italiana onde teve dez participações com a camisa Azurra marcando dois gols.
Sempre envolto a polêmicas, como a participações em jogos de azar, ou amizades bem suspeitas com a máfia de Palermo - lembrando que Palermo é considerada a cidade berço da máfia italiana - Micolli vive seus últimos dias de jogador profissional no tradicional Lecce, que amarga uma terceira divisão Italiana. Depois de ter seu contrato terminado com o Palermo foi no Lecce, que segundo ele foi um dos clubes para o qual torcia na infância, que Micolli foi fugir da sua maior polêmica.
No início do ano passado em uma investigação policial grampeou telefones para a investigação da máfia de
Palermo, ele foi pego em ligações bem íntimas com Antonio Lauricella - chefe da Cosa Nostra, a grande casa da máfia italiana - e em alguns momentos falando que quem deveria morrer era o Juiz Falcone - juiz que acabou assassinado pela máfia e sua morte é até hoje um marco pela sua luta contra as máfias de Palermo. Micolli perdeu o lugar de capitão e ídolo do Palermo e viu as grandes portas se fecharem para si nos grandes das primeiras divisões na Itália.
Essa semana saiu o veredito de inocência de Micolli, e ele comemorou fazendo o que bem sabe fazer: Gols. Foram dois na vitória do Lecce contra o Ascoli por 2x1.
Abaixo os gols do polêmico baixinho que deixou de ser o ídolo que já foi em Turin, Palermo e Lisboa para viver seus últimos dias no futebol no tradicional mas que vem se apequenando Lecce, e sendo ignorado pelos grandes do futebol italiano pela sua ligação estranha com nada menos que a máfia da cidade de Palermo. Lembrando que na carreira Micolli apresenta polêmicas de noites e festas sem nenhuma moderação a acusação de extorsão e violação de sistemas informáticos - essa até hoje bem estranha - quando convenceu um funcionário de uma empresa de telecomunicações a dar-lhe o cartão SIM de três telefones que não eram utilizados pelos donos para estes cartões serem utilizados em atividades ilegais.
Frosinone 480
Perugiann460
Leccenn460
Pisann390
L'Aquilann390
Catanzaronn380
Benevento 380
Salernitana 340
Prato 330
Pontedera 330
Grosseto 310
Gubbio 290
Viareggio 210
Barletta 180
Ascoli 150
Paganese 130
Nocerina 12
OBS: Essa é a primeira história do quadro Maluco Futebol que conforme eu for achando essas curiosidades vou colocando aqui no blog.
Sempre envolto a polêmicas, como a participações em jogos de azar, ou amizades bem suspeitas com a máfia de Palermo - lembrando que Palermo é considerada a cidade berço da máfia italiana - Micolli vive seus últimos dias de jogador profissional no tradicional Lecce, que amarga uma terceira divisão Italiana. Depois de ter seu contrato terminado com o Palermo foi no Lecce, que segundo ele foi um dos clubes para o qual torcia na infância, que Micolli foi fugir da sua maior polêmica.
No início do ano passado em uma investigação policial grampeou telefones para a investigação da máfia de

Essa semana saiu o veredito de inocência de Micolli, e ele comemorou fazendo o que bem sabe fazer: Gols. Foram dois na vitória do Lecce contra o Ascoli por 2x1.
Abaixo os gols do polêmico baixinho que deixou de ser o ídolo que já foi em Turin, Palermo e Lisboa para viver seus últimos dias no futebol no tradicional mas que vem se apequenando Lecce, e sendo ignorado pelos grandes do futebol italiano pela sua ligação estranha com nada menos que a máfia da cidade de Palermo. Lembrando que na carreira Micolli apresenta polêmicas de noites e festas sem nenhuma moderação a acusação de extorsão e violação de sistemas informáticos - essa até hoje bem estranha - quando convenceu um funcionário de uma empresa de telecomunicações a dar-lhe o cartão SIM de três telefones que não eram utilizados pelos donos para estes cartões serem utilizados em atividades ilegais.
- Vídeos:
- Ficha do Jogador:
Dati biografici | ||
---|---|---|
Nazionalità | ||
Altezza | 168[1] cm | |
Peso | 73[1] kg | |
Calcio | ||
Dati agonistici | ||
Ruolo | Attaccante | |
Squadra | ||
Carriera | ||
Giovanili | ||
1987-1992 1992-1994 1994-1996 | San Donato | |
Squadre di club1 | ||
1996-1998 | 57 (19) | |
1998-2002 | 120 (32) | |
2002 | 0 (0) | |
2002-2003 | → | 34 (9) |
2003-2004 | 25 (8) | |
2004-2005 | 35 (12) | |
2005 | 0 (0) | |
2005-2007 | → | 39 (14) |
2007-2013 | 165 (74) | |
2013- | 19 (10) | |
Nazionale | ||
1996-1997 2003-2004 | 10 (5) 10 (2) | |
1 Dati relativi al solo campionato.Il simbolo → indica un trasferimento in prestito. | ||
Statistiche aggiornate al 28 febbraio 2014 |
- Classificação da Terceira Italiana Grupo B:
OBS: Essa é a primeira história do quadro Maluco Futebol que conforme eu for achando essas curiosidades vou colocando aqui no blog.
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